terça-feira, 2 de junho de 2009
2 comentários:
- jorge disse...
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É! O papai realmente dava uns beliscões doídos na gente para nos alinhar... Ainda lembro duma noite que eu tava escovando meus dentes na piazinha branca que ficava encostada no banheiro de alvenaria, quando a casa ainda era de madeira. Aconteceu qualquer coisa de briga entre os manos e dessa vez eu não estava inocente. Daí o papai desceu correndo a escada com a sandália velha dele e saiu dando sandaliadas em todos nós. Como éramos mais de cinco naquela época, ele não quis nem saber quem era o responsável pela confusão. Na sua idéia de justiça paterna saiu distribuindo corretivos para todos os moleques... Apanhei inocente!
- 5 de junho de 2009 às 22:25
- jorge disse...
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Na linha onde vocês leem "...dessa vez eu não estava inocente... ", leiam "eu estava inocente (juro!)"
- 5 de junho de 2009 às 22:30
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Bem, aqui estou eu para tentar descrever alguma coisa sobre os AMORIM DIAS. Gosto tanto deste sobrenome que ao casar no civil não troquei. A verdade é que tenho um imenso orgulho da maneira como fomos criados pelo papai e pela mamãe. O papai daquele jeitinho dele, que quando se aborrecia conosco pegava a pele do braço da gente e torcia até ficar vermelho. Lembro que não gostava que falássemos palavrões, tanto que um dia eu estava aborrecida com o Jorge e gritei com ele chamando-o de "fresco" e o papai prontamente pegou meu braço e deu aquele beliscão no meu braço e disse que não falasse aquela palavra porque era feio. Morávamos na casa de madeira, e isto aconteceu no quarto de cima, daí fiquei com mais raiva e como o assoalho sacudia eu dei um pisão no chão e o papai escutou. Novamente veio na minha direção e me beliscou de novo. Aprendi. Acho que fiquei traumatizada, porque deste então não suporto ouvir ninguém falar certos palavrões. Espero que vocês daqui por diante pensem nisto antes de abrir a boca na minha frente e falar qualquer palavrão.
30 de Maio de 2009 19:04