Gabriel disse...
OS PRETINHOS DA POROROCARapaz essa eu puxei lá do fundo, "os pretinhos da pororoca". Em mais uma tentativa de nos meter medo, um de vocês não sei quem, dizia que o Preto, o Branco e o Chardes eram os tais pretinhos que ficavam de noite no escuro naquele lamaçal dos porcos com os olhos brilhando e depois mergulhavam naquela lama.
3 de Junho de 2009 15:49
gabriel disse...
Dona JoanaQuem lembra da dona Joana? Aquela senhora "preta velha" de lenço amarrado na cabeça, vestidos estampados, acho que era de xita e com uma expressão suave no rosto apesar das rugas e do corpo exaurido de uma vida de trabalho, nunca vi a dona Joana aborrecida ela sempre sorria pra mim.Mas eu pensava que ela virava a matinta perera porque ela sempre estava mascando algma coisa e de manhã bem cedo já estava lavando roupa.Depois que descobri que ela não era a matinta ficava incomodando a pobre para contar estórias de visagem pra mim.MAS SERÁ QUE ELA NÃO ERA MESMO A MATINTA????
3 de Junho de 2009 15:58
OS PRETINHOS DA POROROCARapaz essa eu puxei lá do fundo, "os pretinhos da pororoca". Em mais uma tentativa de nos meter medo, um de vocês não sei quem, dizia que o Preto, o Branco e o Chardes eram os tais pretinhos que ficavam de noite no escuro naquele lamaçal dos porcos com os olhos brilhando e depois mergulhavam naquela lama.
3 de Junho de 2009 15:49
gabriel disse...
Dona JoanaQuem lembra da dona Joana? Aquela senhora "preta velha" de lenço amarrado na cabeça, vestidos estampados, acho que era de xita e com uma expressão suave no rosto apesar das rugas e do corpo exaurido de uma vida de trabalho, nunca vi a dona Joana aborrecida ela sempre sorria pra mim.Mas eu pensava que ela virava a matinta perera porque ela sempre estava mascando algma coisa e de manhã bem cedo já estava lavando roupa.Depois que descobri que ela não era a matinta ficava incomodando a pobre para contar estórias de visagem pra mim.MAS SERÁ QUE ELA NÃO ERA MESMO A MATINTA????
3 de Junho de 2009 15:58
2 comentários:
A dona Joana era gente boa, mesmo. Lembro dela preparando polvo, uma vez. Ela me perguntou se eu comia polvo. Eu nem sabia que a gente comia aquilo. Aí eu fui até a cozinha dela para ver mais de perto... Eca! Me embrulhou o estômago ver aquela coisa toda mole, brilhante... Nem quis saber se era gostoso depois de pronto.
Teve uma noite que o papai pegou uma baladeira e pedras e correu para a porta da cozinha. A mamãe junto apontando para o alto dos açaizeiros que tinham no nosso quintal. Havia uma coruja pousada lá. Uma tal de rasga mortalha. Eu não entendi direito o que as penas tinha haver com a morte, só lembro do papai tentando balar a coruja. Depois é que começei a ouvir as lendas sobre a tal rasga mortalha. Eu, criança, também morria de medo dessas associações macabras.
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