segunda-feira, 15 de junho de 2009

Comentário do Nazareno

edunazar disse...
Essa oficina tinha história. Me lembro de um cliente do papai que tava de pé no balcão esperando ele fechar o rádio dele prá poder ir embora. O papai disse que ia levar depois prá ele, mas o cara afobado disse que queria esperar. O papai todo paciente enrolava o fio nas polias do dial-up do rádio e quando ia fechar o fio saía. Foi umas 05 vezes que o papai tentou fazer até finalmente conseguir e quando ele olhou pro freguês, esse tava ficando amarelo, verde, azul, sei lá de que cor todo nervoso. Aí o papai mandou ele sentar e deu uma água prá ele que depois de uma meia hora já recuperado falou: " Pô, seu Dias, não sei como o senhor tem tanta paciência de estar colocando esse fio toda hora..." Eu já ia tendo um treco aqui de tanto ver esse negócio sair e o senhor colocar de novo. Esse nosso véio era paciente.Outra vez um militar que achava o papai legal e que morava no prédio da frente da oficina na Pe. Eutíquio desafiou o papai a descobrir como abria um canivete de aço inox em formato de caneta que ele tinha. O véio teledias pensou, analisou, calculou e de repente meteu a unha que ele conservava comprida no dedo mindinho, no meio do canivete e o fechou. O cliente ficou admirado e deu o canivete pro papai com toda a felicidade do mundo de quem estava premiando alguém muito inteligente.
14 de Junho de 2009 19:04

Artur diz:


Artur Dias disse...
Por acaso não era o Jofre, um altão, meio alemão, que morava no prédio em frente à oficina na Pe. Eutíquio? E Esse canivete, onde foi parar? Convém explicar aos não iniciados que antes, o botão de sintonia do rádio era um controle que transmitia o movimento ao sintonizador propriamente dito através desse sistema bem complicado de polias. Cada marca tinha seu esquema, e era preciso esticar o fio na medida certa, nem apertado nem frouxo demais. Invenção de algum desocupado.


José Maria Diz:
Eu peguei esse canivete prá mim como lembrança. Eu andava com ele no bolso prá tudo que era lado. Infelizmente, um dia, carregando agua da caixa d'agua central do Tapajós para casa, onde eu morava (pois houve um problema na bomba d'agua do conjunto) e era já à noitinha, o canivetinho caiu do meu bolso no meio de uns matos, provavelmente .Quando dei por falta fiquei doidinho. Voltei procurando na mesma noite e no outro dia e nada. Foi triste. Fiquei mal.

Um comentário:

Artur Dias disse...

Por acaso não era o Jofre, um altão, meio alemão, que morava no prédio em frente à oficina na Pe. Eutíquio? E Esse canivete, onde foi parar? Convém explicar aos não iniciados que antes, o botão de sintonia do rádio era um controle que transmitia o movimento ao sintonizador propriamente dito através desse sistema bem complicado de polias. Cada marca tinha seu esquema, e era preciso esticar o fio na medida certa, nem apertado nem frouxo demais. Invenção de algum desocupado.