segunda-feira, 8 de junho de 2009

Preservemos a rasga mortalha!




Artur Dias disse...
Acho que nessa infância, havia superstição até pra mijar. Mas sempre o papai reafirmava: "assombração não existe. Se um dia eu disser que vi uma, pode me internar. Porque não existe coisa alguma que a ciência não explique ou vá, um dia, explicar". E assim, ganhou força em mim o espírito da dúvida, do agnosticismo. Ao mesmo tempo, o amor pela natureza, tão próxima a nós, que até me surpreendi. Como quando soube que as aves mascaradas e olhudas, que faziam companhia à harpia da Conselheiro eram murucututus. Imaginem: a maior coruja das Américas, em franca extinção, belíssima! mas vítima das nossas crenças primitivas, coitada. Rasga- Mortalha é Tyto-Alba, coruja de igreja, suindara, coruja-das-torres. No Flicker, minha id é Murucututu. Aqui no gmail, é suindara. Em homenagem a esses belos animais.
8 de Junho de 2009 15:52
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JOSÉ MARIA COMENTA:
Não tem aquele termo, "rasga beca"? Pois é, assim como beca é um traje prá quem se gradua, mortalha é uma veste prá quem morre. Então, raciocinemos: se quem rasga beca, impede a pessoa de se graduar, logo quem rasga mortalha impede a pessoa de morrer ! (Será muita viagem minha?) É por isso que a gente não morreu: De tanta rasga mortalha que passava por cima de casa, gritando(não dá nem prá colocar uma onomatopéia aqui de tanto estranho que é o som que ela faz, acho que é meio assim: - Tchirifruiiimmmm! Vrivrumrimbriuimmm!Quem consegue reproduzir o grito dela?).
Também, convenhamos, com toda aquela criação de catitas que tinha nas casas e terrenos, a população de corujas só podia se beneficiar.

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