sábado, 13 de junho de 2009

ANDORINHAS AO ENTARDECER




Não sei qual era a época do ano, mas eu me lembro que eu, Marcílio, Chardinho e Artur (acho) íamos pra cima da ponte da Timbiras, à tarde, por sobre a qual passava um revoada de andorinhas. Elas iam e voltavam aos montes, sem parar. Eu pegava um pedaço de pau e simulava bater nelas, me divertindo pra caramba.
Era muito bonito e melancólico ver aquilo. Era uma época em que a natureza ainda se manifestava por essas bandas de forma mais intensa.
Lembro que quando escurecia as andorinhas iam sendo substituídas por pequenos morcegos, que voavam tão rápido quanto elas e tinham mais ou menos o mesmo tamanho. Só que as andorinhas tinham a barriga branca e a costa preta ou cinza.
Se alguém lembrar disso mandem um comentário, falou?

ESPERA, ESPERA, ESPERA!!! VOCÊS SE LEMBRAM DO CANTO DA SARACURA? ÉGUA, EU FICAVA MEIO CABREIRO, DOIDO!!!
EI ARTUR!! TU TE LEMBRA DO FALCÃO PEREGRINO??
COMENTÁRIO José Maria
As andorinhas voavam bem baixo, formando uns desenhos no ar. Era muito bonito de se ver o bando voando com o céu escurecendo. Ainda não tinha muitas casas de frente prá nossa, então o horizonte era mais baixo e o céu era maior.
ARTUR FALA:
Artur Dias disse...
Eu lembro... Quem sabe se tocando numa daquelas andorinhas a gente não adquiria o poder daquele vôo vertiginoso, rasante?
15 de Junho de 2009 09:17

Artur Dias disse...
Uma loucura o Falcão peregrino! Fiquei sem fôlego, a primeira vez que vi o dito cujo pegar um pássaro no ar, um fim de tarde. Mas só anos mais tarde é que fui saber que era um peregrino. Quantos olhavam para o céu como aqueles pirralhos de cabelo preto?
15 de Junho de 2009 09:29

5 comentários:

Artur Dias disse...

Eu lembro... Quem sabe se tocando numa daquelas andorinhas a gente não adquiria o poder daquele vôo vertiginoso, rasante?

Artur Dias disse...

Uma loucura o Falcão peregrino! Fiquei sem fôlego, a primeira vez que vi o dito cujo pegar um pássaro no ar, um fim de tarde. Mas só anos mais tarde é que fui saber que era um peregrino. Quantos olhavam para o céu como aqueles pirralhos de cabelo preto?

Gabriel disse...

Eu nunca ouvi o canto dessa tar de saracura, vocês enchiam o saco falando disso e nunca ouvi.

jorge disse...

Se tu não escutavas era porque não limpavas teu ouvido de moleque. Aquela porcaria de saracura era muito chata. Era uma perturbação de manhã e no final da tarde. Como se não bastasse isso ainda tinham os gritos de porcos da casa do seu Sérgio.

jorge disse...

E as músicas escrotas da Orlandina!