segunda-feira, 29 de junho de 2009
DECADA DE 80
A FOTO DA FÁTIMA NO LIBERAL
domingo, 28 de junho de 2009
não entendi pq a fogueira é do tio Arthur e não da tia Nen se ela que era a líder da gangue?
24 de Junho de 2009 17:19
Artur Dias disse...
Era de todo mundo...
24 de Junho de 2009 18:02
eduardo dias disse...
Esse terreno ao lado do G.Globo era uma verdadeira mina de paus velhos. Me lembro bem da advertência feita pela mamãe: "NÃO VAI LÁ QUE TU AINDA VAIS FURAR TEU PÉ!!" Parece até que era uma profecia. Furei o pé e voltei escondido com um medo tremendo de tomar um safanão mas depois de um tempão quieto, D. Maria veio com todo carinho e passou a velha e boa copaíba prá remendar o meu pé!!
27 de Junho de 2009 14:00
A vala
A VALA
Não me lembro se foi o Fernando ou o Artur ou o Jorge que acabara de me contar uma história sobre o seu Sérgio.Havia na rua, não me lembro se o homem era bêbado ou não, o mesmo estava urinando na frente da vala, perto da casa do “SEU” Sérgio, então o próprio ficou puto e disse:- Eeeeeiii, você está mijando aí e tá sujando a vala, saia daí P...!!!!!
Daniel
27 de Junho de 2009 18:53
quinta-feira, 25 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Crônica-Raimundo Sodré rsodrexapuri@yahoo.com.br
Meu amigo diplomata
Eu sempre fui comunista, e daqueles radicais, de não usar calça ‘ustop’, de achar que a Sibéria é uma estação de inverno e de dividir a minguada ração de pão-doce-com-garapa com o companheiro naqueles congressos estudantis paupérrimos. Sempre quis a liberdade, a igualdade e a fraternidade. E foi assim, à francesa, que cheguei, um dia a ser sindicalista (aliás, não gosto desta adjetivação. Prefiro a locução ‘líder sindical’. ‘Sindicalista’ parece com ‘seringalista’, que era o barão dominador nas relações impostas pela exploração da borracha. Uma peça chave no sistema extrativista cuja lembrança só me volta tristezas e mágoas).
Enquanto líder sindical, então, acumulei experiências que flutuaram entre a bizarrice e a mais agradável surpresa.
Quanto aos absurdos, prefiro guardar as minhas impressões para uma horinha mais aprumada na paz.
Agora as surpresas agradáveis cabem direitinho aqui:
Era um momento em que estávamos com a corda toda. Como se dizia na época: formulando, articulando, encaminhando.
Soubemos então, que o presidente da Vale do Rio Doce estaria em Belém para fazer a entrega de um piano que havia sido restaurado com recursos da empresa. Era a chance de um téti-à-téti com o homi.
No dia da cerimônia, estávamos lá daquele jeito. Carro som, discursos acalorados, motivos e coragem. Os assessores, por isso, entraram em ação para as combinas, as negociações. Entre um colóquio e outro, arriou um toró daqueles, mas nós não arredamos o pé. Ao ver tamanha obstinação, um dos negociadores se compadeceu e garantiu o nosso encontro com o presidente da Vale, contanto que parássemos o barulho e permitíssemos os preparos para o show do Artur Moreira Lima. Concordamos.
Alguns minutos após a chegada do presidente, fomos autorizados a entrar no complexo de Santo Alexandre para um encontro reservado. Houve, porém, de passarmos pelo salão onde estavam os convidados. Foi por certo, uma cena inusitada. Estávamos completamente molhados, pingando, em camisas de manga, tênis. O nosso saudoso advogado, Dr. Geraldo, era o único que ostentava alguma elegância, alinhado em paletó e gravata. Completamente encharcado, no entanto.
O clima, porém, amenizou bastante quando nos encontramos com o Dr. Jório Dauster. O embaixador era a personificação da educação e da urbanidade. Nos cumprimentou a todos, inclusive com abraços discretos, mesmo sob o risco de respingos. Na hora do ‘vamos ver’, deixei de lado a missão sindical e tietei sem acanhamentos. Falei que era um prazer para mim, estar diante do intelectual responsável pela tradução de Lolita, um dos mais belos e polêmicos romances de Vladimir Nabokov e parari, parará. Rasguei a maior seda. Ele recebeu com surpresa aquela investida, mas metabolizou com diplomacia os meus chiliquitos de fã, e logo em seguida se animou em comentar outros trabalhos que ele tinha feito sobre a obra do escritor russo. Mas o chove-não-me-molha literário durou pouco. Tínhamos uma missão. Entreguei a carta ao diplomata-presidente da Vale e nos despedimos com a esperança de que ele um dia nos responderia sobre as nossas mais nobres, justas e vastas reivindicações.
O tempo passou. Os sonhos sindicais se perderam mais em bizarrices do que em surpresas agradáveis.
Dias depois daquele encontro, recebi uma encomenda. Era um exemplar do romance Machenka, enviado e autografado pelo Dr. Jório Dauster, com um texto amigo e respeitoso na dedicatória.
Sempre fui comunista. Mas, também, sempre admirei os bons homens. E de uns tempos pra cá, passei a desconfiar das minhas certezas sobre a Sibéria.
Fogueira de São João
É São João! Eu acabo de lembrar uma boa, que dá pra gente dizer que nem sempre fomos aquelas crianças caseiras que se imagina por aí. É que, durante uma época, pelo menos na minha pré-adolescência, a Nen se tornou, digamos assim, uma chefe da nossa gang, e ainda tinha a Leila de vice.
Todo ano, pela época de São João, saíamos em busca das madeiras para fazer a fogueira, que a beira da rua ainda era larga o suficiente para isso. Começamos a perseguir como objetivo armar a maior fogueira do pedaço. Quem comandava era a Nen, e isso nos levou a travar uma disputa com a Timbiras nos quesitos "metros cúbicos" e "altura". Por várias vezes, graças à nossa farta mãozinha-de-obra, derrotamos a turma da Timbiras.
Como a gente sempre queimava mais madeira do que podia acumular, era natural que a cada ano ficasse mais difícil encontrar a lenha.
Ao lado da fábrica do Globo, aquele terreno vago ficava cheio de madeiras descartadas das construções. Uma montanha de madeira, que diziam ser proibido tirar. Mas aquela história não nos intimidou por muito tempo. Então resolvemos nos arriscar a invadir o terreno do Globo, atrás da madeira, mas teve gente que teve a mesma idéia. Não lembro das caras, exceto por uma, a do "Nenê", aquele pirado. O Nenê é extremamente agressivo, e sua presença nos deixou tensos. Pega pau daqui, pega pau dali, a Nen descobriu uma pernamanca enorme. Aí o Nenê avançou pra ela, e queria tomar de qualquer jeito o diabo da pernamanca. Imaginem a cena, a Nen pequenininha, medindo força com o doido, por causa de um pau! Eu acho que por causa do desespero da hora, o final do história se apagou da minha memória, apesar de que não virou uma confusão maior, e nem o doido agrediu a Nen.
Nesse ano, com certeza a nossa fogueira foi bem maior que a da Timbiras, apesar dos impulsos homicidas do infeliz do Nenê. Pra mim, foi a melhor vingança.
Hahaha

eduardo dias disse...
Essa tirinha me lembrou daqueles kit's de uma revista de ciências que o papai comprava prá gente. Tinha um pequeno microscópio que eu adora utilizar prá ficar vendo as formigas, minhas digitais e outros negócios interessantes que aparecessem. Tinha uma bobina que aumentava a eletricidade da pilha que fazia acender uma pequena luz. Tinha tambpem um kit que ele trouxe prá mim que tinha uma substância chamada FENOLFITALEÍNA de cor vermelha que eu jogava nos tecidos brancos e depois do contato com a luz ou com o ar, sumia. Era muito legal. Depois eu lia sobre cada um dos cientistas que ilustravam a capa das revistas de ciências.
27 de Junho de 2009 14:07
terça-feira, 23 de junho de 2009
A Bianca lembra
CHEIRO BOM DE LAMA !Ei Clara , lembra daquelas vezes que brincávamos de "Mundos" lá na rua da casa da vó Maria ?Eu lembro , estava eu (bem pirralhita) , tu a Adriana e mais alguém que não me recordo.Nós chegamos a levar nossas amiguinhas até a casa que a escada era de madeira e que sempre tinha alguém que se batia lá (rsrsrs...:) .Então nós tínhamos essa brincadeira de "Mundos" , era "Mundo do Jasmim" , então TUDO no mundo era de Jasmim ;o "Mundo do Diamante" , então TUDO era de Diamantes ;o "Mundo das Papoulas" , então TUDO era de Papoulas .Havia um "Mundo" para todas aquelas coisas que achávamos bonito e gostávamos muito .Depois de grande, e depois de todas aquelas reformas na rua que via a casa da vovó entrar devagarinho pra dentro do chão, e a janela parecendo porta , foi que eu percebi o quanto aquele lugar era bom, depois de grande vim descobrir que quando eu sentia cheiro de lama, lama de verdade com aquela terra cheirosa apenas molhada pela chuva, eu lembrava dos ótimos momentos que passei na casa da vovó e na rua dos "Mundos". :D
23 de Junho de 2009 20:35
domingo, 21 de junho de 2009
A Nen matou o ratinho
Nazaré disse...
Aquele ratinho fedorento. Cruz credo. Não aguentava aquele fedor de fezes e urina. Pra falar a verdade acho que foi eu que acabei abrindo a janela e esmagando o 'pobrezinho'. Desculpa, tá?
21 de Junho de 2009 02:34
Gabriel disse...
Não tinha um velho branquelo lá pras bandas da Timbiras chamado seu Manduca?
21 de Junho de 2009 09:13
José Maria Fala:
Manduca era um senhor que morava na casa do Wilson.
sábado, 20 de junho de 2009
Fanhos
Vende-se gêlo



quinta-feira, 18 de junho de 2009
Quarto
LARANJINHA
SOBRE O DESENHO DO ARTUR
Eu lembro de eu deitado na rede com o papai nesse quarto...
Vocês lembram que, na parede do cômodo térreo do meio tinha uma marca diagonal que alguém disse ter sido uma escada que ali ficava? Depois alguém inventou que uma "velha" tinha se enforcado naquela escada, por isso ela teria sido removida. Só papo.
O desenho ficou pai d'égua.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
terça-feira, 16 de junho de 2009
A arte...
JOSÉ MARIA COMENTA COMENTÁRIO DO ARTUR
É verdade, a gente desenhava no espaço em branco entre a beira da página e a margem do texto do jornal. Um exemplo de aproveitamento dos recursos escassos. Uma vez o papai apareceu com umas folhas de papel jornal em branco. Foi uma festa desenhar naquele papel macio e o que era melhor : completamente em branco !
Outra vez ele trouxe uns livros de cartório com algumas folhas em branco também e foi muito bom. Ah se a gente tivesse papel chamequinho!!!!!!!
"LEMBRANÇAS"
"LEMBRANÇAS"
1 comentário -
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edunazar disse...
Também senti muito ter que ir morar no Centrinho prá que a casa pudesse ser reformada. Não sei o que senti quando eu e o Jorge pegamos na marreta e juntos derrubamos com os pedreiros, o muro do banheiro da casa velha. Estava cansado de tomar banho sobre tábuas vendo a água lá no fundo cobrindo as lajotas do banheiro velho que já estavam submersas de tanto que se levantou a casa. Até pouco tempo ainda sonhava com isso.
Depois vimos fiada por fiada de tijolos ser levantada, até que numa bela noite só eu e o Jorge dormíamos no andar de cima da quase pronta casa nova e quando amanheceu o dia, tinham roubado acho que umas 12 sacas do melhor cimento. Mas no dia em que a casa ficou pronta, fiquei superfeliz pois não sei como apareceu um anjo em forma de Frei Pedro que viu nossa casa tombando e nas missas que eu o acompanhava no colégio Gentil ele numa daquelas tardes anunciou que tinha uma superfamília com 12 super-irmãos e 02 super-pais que precisava reformar a casa e falou que se tivesse alguém ali que pudesse ajudar de alguma forma, seria muito bemvindo. Assim começou-se outra fase de nossa vida.16 de Junho de 2009 21:44
A arte

Quem quer, vai. Eu queria saber desenhar, aprender a pintar à óleo, coisa que eu achava extraordinário. Como não tive uma escola formal prá isso ficava rabiscando, copiando os desenhos das revistas. Até que um dia, quando eu estudava no Perpetuo Socorro, eu conheci o Luiz, colega de sala que desenhava e ele tinha aulas de desenho. Ele ficava desconcertado pela forma como eu desenhava rápido e até direitinho. Eu vi, na casa dele, uma revista que revolucionou minha maneira de desenhar. O Daniel guarda até hoje um exemplar dessa revista. Foi ali que eu tomei conhecimento das proporções do corpo humano, do jogo de luz e sombra, texturas, as principais formas de tornar um desenho mais próximo da realidade, com uma teoria, uma metodologia. Aliás, aprendi muito com o Luiz. Foi ele que me chamou a atenção prá variedade de cores, tons e nuances que o céu, por exemplo, poderia apresentar, coisas que um olho desatento não percebe e um bom artista deve ter a sensibilidade de observar. Depois comecei a catar alguns livretos do Instituto Monitor (escola por correspondência)por ai, não sei bem onde e fui desenvolvendo , meio capenga o meu desenho.
Postagens
Mas o blog como diário (agora coletivo) é interessante, e penso que ele teria uma relevância histórica maior, se não ficasse circunscrito às nossas reminiscências particulares; ou se assim fosse, que retratassem mais conscientemente os fatos que presenciamos.
Bem, é só uma reflexão de um leitor de blogs políticos, e este aqui não nasceu com tal pretensão, é verdade. Por outro lado, cada momento de nossa vida que posso lembrar, para mim, está dentro de uma realidade maior, e assim como ela nos "determinou", nós também demos a nossa contribuição para modificá-la. Somos protagonistas, hoje e sempre.
LEMBRANÇAS
A PONTA DO LÁPIS

segunda-feira, 15 de junho de 2009
A ARTE NOSSA
Tem uma imagem que não me sai da cabeça: a do papai chegando em casa e eu, o Artur, a Fátima e não sei quem mais, correndo e pulando no bolso dele prá pegar as canetas bic's que ele trazia. Nos jogávamos no chão frio de madeira e aí, até papel de pão e jornal serviam prá gente se acabar de tanto desenhar. Lembro do Jorge desenhando e mastigando a língua. Eu queria sempre fazer o desenho maior e fazia os músculos dos desenhos os maiores que eu podia. Prá quem não podia jogar bola nem dentro nem fora de casa, as canetas bic's foram excelentes companheiras.
14 de Junho de 2009 18:53
Comentário do Nazareno
Essa oficina tinha história. Me lembro de um cliente do papai que tava de pé no balcão esperando ele fechar o rádio dele prá poder ir embora. O papai disse que ia levar depois prá ele, mas o cara afobado disse que queria esperar. O papai todo paciente enrolava o fio nas polias do dial-up do rádio e quando ia fechar o fio saía. Foi umas 05 vezes que o papai tentou fazer até finalmente conseguir e quando ele olhou pro freguês, esse tava ficando amarelo, verde, azul, sei lá de que cor todo nervoso. Aí o papai mandou ele sentar e deu uma água prá ele que depois de uma meia hora já recuperado falou: " Pô, seu Dias, não sei como o senhor tem tanta paciência de estar colocando esse fio toda hora..." Eu já ia tendo um treco aqui de tanto ver esse negócio sair e o senhor colocar de novo. Esse nosso véio era paciente.Outra vez um militar que achava o papai legal e que morava no prédio da frente da oficina na Pe. Eutíquio desafiou o papai a descobrir como abria um canivete de aço inox em formato de caneta que ele tinha. O véio teledias pensou, analisou, calculou e de repente meteu a unha que ele conservava comprida no dedo mindinho, no meio do canivete e o fechou. O cliente ficou admirado e deu o canivete pro papai com toda a felicidade do mundo de quem estava premiando alguém muito inteligente.
14 de Junho de 2009 19:04
Artur diz:
Artur Dias disse...
Por acaso não era o Jofre, um altão, meio alemão, que morava no prédio em frente à oficina na Pe. Eutíquio? E Esse canivete, onde foi parar? Convém explicar aos não iniciados que antes, o botão de sintonia do rádio era um controle que transmitia o movimento ao sintonizador propriamente dito através desse sistema bem complicado de polias. Cada marca tinha seu esquema, e era preciso esticar o fio na medida certa, nem apertado nem frouxo demais. Invenção de algum desocupado.
José Maria Diz:
Eu peguei esse canivete prá mim como lembrança. Eu andava com ele no bolso prá tudo que era lado. Infelizmente, um dia, carregando agua da caixa d'agua central do Tapajós para casa, onde eu morava (pois houve um problema na bomba d'agua do conjunto) e era já à noitinha, o canivetinho caiu do meu bolso no meio de uns matos, provavelmente .Quando dei por falta fiquei doidinho. Voltei procurando na mesma noite e no outro dia e nada. Foi triste. Fiquei mal.
domingo, 14 de junho de 2009
POSSÍVEL ERRATA
ANDORINHAS E BORBOLETAS
Mobília e decoração da "casa velha"
Lembro ainda de um quadro meio medieval de Nossa Senhora da Conceição, aquela com a cabeça redonda e vestido verde. Aliás, a cor predominante do quadro era um verde meio opaco, meio pastel, sei lá. Não sei por que, mas esse quadro sempre me sugeria olhar pro céu à noite e contemplar a lua iluminando as nuvens.
Tinham também uns posters do Zé no quarto superior da frente. Lembro que um deles trazia umas caricaturas que eu nunca consegui identificar de quem eram.
Lembro ainda que as janelas do quarto do Zé nunca eram abertas, por que ele e o Jorge enchiam o para-peito de bagulhos (penas pra nanquim, canecas, etc.).
Coluna social
Feliz aniversário Beatriz!!
sábado, 13 de junho de 2009
ANDORINHAS AO ENTARDECER


Era muito bonito e melancólico ver aquilo. Era uma época em que a natureza ainda se manifestava por essas bandas de forma mais intensa.
Lembro que quando escurecia as andorinhas iam sendo substituídas por pequenos morcegos, que voavam tão rápido quanto elas e tinham mais ou menos o mesmo tamanho. Só que as andorinhas tinham a barriga branca e a costa preta ou cinza.
Se alguém lembrar disso mandem um comentário, falou?
ESPERA, ESPERA, ESPERA!!! VOCÊS SE LEMBRAM DO CANTO DA SARACURA? ÉGUA, EU FICAVA MEIO CABREIRO, DOIDO!!!
EI ARTUR!! TU TE LEMBRA DO FALCÃO PEREGRINO??
Eu lembro... Quem sabe se tocando numa daquelas andorinhas a gente não adquiria o poder daquele vôo vertiginoso, rasante?
15 de Junho de 2009 09:17
Artur Dias disse...
Uma loucura o Falcão peregrino! Fiquei sem fôlego, a primeira vez que vi o dito cujo pegar um pássaro no ar, um fim de tarde. Mas só anos mais tarde é que fui saber que era um peregrino. Quantos olhavam para o céu como aqueles pirralhos de cabelo preto?
15 de Junho de 2009 09:29
MERDAS DO SEU SÉRGIO
Depois da briga, o maconheiro jogou o pau dentro da vala. Pra quê??? Seu sérgio chamou o otário e mandou ele pegar o pau e colocar de volta no lugar, ao mesmo tempo em que lhe aplicava uma lição de moral.
E não é que o maconheiro obedeceu????
EU CHOOOORO!!!!
TE MAANCAAA ESSA!!!!
Um depoimento de Fátima Zenor

MAIS UMA PÉROLA DA DONA ORLANDINA
Na década de 70 (se não me falha a memória), Fátima e Nen começaram a ouvir gritos e tapas que insistiam em ultrapassar os limites das paredes das casas.
Logo, estavam Nen e Fátima com ouvidos grudados na velha parede de madeira, correndo o risco de terem seus ouvidos invadidos por cupins, tudo para saber qual era o barraco.
Era a Odete (irmã da "Mun-há"), gritando e correndo com medo da Orlandina, que estava lhe batendo e chamando palavrões até desconhecidos pelo Fernando.
Pelo que as irmãs Amorim Dias - nada fofoqueiras - puderam captar, Odete "pegou o beco", com a cara toda quebrada.
Minutos depois, a megera estava com a vitrola a todo volume, cantando junto com o rei Roberto Carlos: "Eu quero ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar..."
Para aqueles que duvidam desse relato, um aviso:
"QUEM DUVIDA, PERDE A VIDA E COME CASCÃO DE FERIDA!!!"
sexta-feira, 12 de junho de 2009
foguete de água
Foguete explosivo
MOLDURA COM CALIGRAFIA DO VOVÔ
VÔ JOSÉ E FOGUETE DA NESCAU
Fume cigarros "Gaivota" da Souza Cruz

Ponta do lápis

Desfalque no caixa
Pensa daqui, pensa dali...descobri que colocando com cuidado a lamina da faca pela fenda e alargando a tal proteção anti-futo do cofrinho eu conseguia retirar algumas moedas. Só não lembro em que eu gastava.
A oficina do riso.

Constância
Inácio (Ele só gosta que chame de Cardoso)

Ei Jorge!
Errata: Onde lê-se Oscarina, leia-se OLGARINA. Outro dia desse eu conversando com a mamãe ela me corrigiu.
Segue abaixo o texto de novo:
Quarta-feira, 13 de Maio de 2009
A ARTE NOSSA
Temos um dna privilegiado. A arte me fisgou quando eu era muito pequeno, lá na casa da rui barbosa por que vi pela primeira vez uma paleta cheia de cores que era do inácio. A paleta estava em cima de um pequeno armário que a gente chamava de farmacinha. E eu , curioso, escalei não sei como um movel e pude olhar a beleza das cores misturadas. Dai então comecei a procurar saber como se usava as tintas , o lápis, a caneta, tudo que riscava. Tinha uma pintura que o inácio fez num pedaço de eucatex que , apesar de meio primitiva, eu adorava, poi s foi a primeira obra de arte que eu tive contato. Como eu gostaria de tê-la hoje! O inácio também sabia desenhar eacho que tinha outros dons artisiticos também. Lembro de alguns desenhos que ele fez da cabeça do mickey e donald, que foi também a primeira vez que eu vi esses dois personagens.O inácio apareceu uma vez, lá na casa da RB com uns tamborins que ele fazia. Eram de formato quadrado, de madeira, como realmente eram antigamente. Lembro de ele dizer, rindo prá mim que aquela pele ele tinha tirado de uma cobra. O meu olho ficou arregalado!!!O Inácio namorava com a Oscarina, filha do vizinho do lado. A mamãe não gostava dela e chamava de Osga, osgarina,KKKKKKKKKKKK!
Inácio salvo
quinta-feira, 11 de junho de 2009
LIZTACK + SAURON + INACIO
Eu acho então que o mais correto era comparar o tio Inácio com os liztack mesmo, porque eles sempre apareciam para encher o saco dos personagens da série.
PARABENS
Felicidades para Clara, Beatriz e Rosi.
Nem Sauron nem Liztack.
SAURON x LIZTAKS
Observação: Os liztaks eram personagens esquisitos com roupas brilhantes e cara de osga que assustavam os protagonistas do seriado americano O ELO PERDIDO, da década de 80.
AH! AH! AH! AH! AH! AH!
ANIVERSÁRIO DA BIA NESTE DOMINGO 14
Feliz aniversário!
11 de junho de 2009-Aniversário da Clara
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Superdotados
_ O senhor é americano, não é?
_ Como você saberr?
_Porque tem sotaque americano, oras!
_ Ser verdade! Entõ, quem ser seu candidato parra prresidenta das Estadas Unidas?
_ O Jimmy Carter!!
_ Nõ, nõ ser boa escolha. Boa mesmo é Reagan! O elefante [símbolo do Partido Republicano] é que ser a melhorr.
_ Não! Eu gosto do Burro [Partido Democrata]. O Carter vai ganhar, o papai falou!
E não é que ganhou a desgraça do Reagan? Mas o ianque ficou mesmo intrigado por eu distinguir uma pessoa pelo sotaque. Deve ter pensado que eu era mesmo um gênio.
Paciência do Nazo
_Queres mesmo escrever até cem?? Então escreve.
Faltava pouquinho para voltar pra casa, e o Nazareno estava comigo. Então sentei ali, perto duma janela de que vagamente me lembro (era 1976, pô) e mandei ver. Bem "mandar ver" não é exatamente o termo, porque era uma escrita vagarooosa. E a hora passando, e o Nazareno puto de fome, mas era, afinal, uma prova de aprendizado espontânea, então ele não ia me frustrar naquela hora, mesmo que à custa de ficar com fome me esperando. Mas terminei a tarefa. Não sei se faltou algum número pelo meio, mas a Profª ficou satisfeitíssima!
Daniel postou
LA CALIGRAFIA
Quando tinha apenas 3 anos de idade, chovia muito e fazia frio, o vento entrava na brecha da tábua lisa localizada no segundo andar do quarto dentro da nossa casa da rua Dr. Moraes... Nazareno deitava na rede... eu queria saber o nome verdadeiro dele, pedi para que o mesmo escrevesse no papel velho, quando ele redigiu gestualmente sobre a folha, a letra bonita do Nazareno brilhou na frente dos meus olhos, eu mesmo permaneci hipnotizado pela arte de traçar gestualmente... foi o primeiro tesouro da minha vida: CALIGRAFIA!
8 de Junho de 2009 20:25
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LA CALIGRAFIAQuando tinha 3 anos de idade, eu queria saber os nomes dos meus irmãos (naquela época não sabia o significado da palavra ''IRMÃO''), o primeiro tesouro que tive contato: pedi pro Nazareno escrever o nome dele no papel velho, ele escreveu com uma letra bonita, a arte brilhou nos meus olhos, fiquei o tempo todo olhando para o movimento gestual do traço caligráfico do Nazareno. Até hoje nunca esqueci do primeiro tesouro: a CALIGRAFIA.
8 de Junho de 2009 19:18

terça-feira, 9 de junho de 2009
ALMOÇO EM FAMÍLIA
VISAGEM CHIFRUDA
Mamãe
Então é março. 1978, precisamente. Chuva torrencial, a madrugada inteira. E o dilúvio transforma o que era rua em mar, a se estender por uma área enorme, dando assim, a impressão de um campo líquido, extenso e plano. E ela sente as dores. É urgente sair mas, nesse tempo? Fará isso pela décima vez em sua vida, mas o medo de ir e não voltar é real. o vento frio, coado pelas tábuas, pelos vãos das telhas, mantém o espírito alerta. A chuva cede, mas já está tudo tomado pela água, inclusive em alguns pontos do assoalho de madeira, onde é mais baixo, a lâmina d'água se insinua. Não há onde pisar, lá fora. A dor não permite esperar mais. Ela deve sair já.
Durmo o sono despreocupado dos oito anos, mas desperto ao sentir seu beijo na bochecha, na semi-obscuridade da manhã de céu pesado. Naquele beijo, senti apenas a mais profunda ternura, que, só nas horas quietas ela nos reservava, por ter a dura tarefa de nos administrar de dia e de noite. Hoje, sei que escondia a tensão e o medo de estar fazendo aquilo pela última vez. Nascido um Flávio bochechudo, tudo fica mais alegre e tranqüilo, as horas de medo e angústia esquecidas.
E os pequenos, ao seu redor, nem podem imaginar a incerteza das horas anteriores, nem ela permitiria que tão obscuros pensamentos invadissem aquelas cabecinhas puras, assim, tão cedo. Essa mamãe...
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Nem sei como nos tornamos adultos normais, sendo perseguidos à noite por matintas pereiras, corujas, morcegos, catitas roedoras, vizinhos abelhudos, e de quebra, o Inácio, uma espécie de Sauron ao tucupi (brincadeira...)
8 de Junho de 2009 17:54
José Maria disse:
Mas é! Que vida assombrada! Mas a gente zoava muito também
O que é um Sauron?
Inclinações artisticas
Artur, e quem não tem inclinações artísticas nessa família? Todo mundo adora pegar numa caneta e num pedaço de papel.O Léozinho adora desenhar caminhões, o Felipe eu nem desenho perto dele e o moleque adora, o André fez um desenho perto de mim que eu não acreditei.Faz logo o teu modelo de brasão que acho que vai ficar um show!!!Abraços!
7 de Junho de 2009 20:18
O Nazareno mijava na rede.

Esse Inácio era muito enjoado!! Uma vez disse que se eu não parasse de mijar na rede ele ia pendurá-la na taberna do S. Sérgio prá todo mundo ver. Ele gostava de perturbar os sobrinhos. Lembro do papai tentando fazer o velho jipe funcionar na frente de casa prá irmos prá Icoraci e nada do carro pegar. Até depois de muito tempo sem o carro pegar o Inácio diz de lá: "CHEGAMOS"!!!!Alías, vocês sabem que fim levou nosso jipe? Meu traseiro esquentava muito no banco de trás mas eu adorava passear mesmo assim!
7 de Junho de 2009 20:25
Permissão de postagem

Nazareno comenta.
Vumbora industrializar o "Mijo de gato"?

Engraçado, vocês vão falando e eu vou me lembrando desses pequenos detalhes...Até hoje quando tem abacaxi em casa, a casca "vira mijo de gato".
7 de Junho de 2009 20:20
Preservemos a rasga mortalha!

Artur Dias disse...
Acho que nessa infância, havia superstição até pra mijar. Mas sempre o papai reafirmava: "assombração não existe. Se um dia eu disser que vi uma, pode me internar. Porque não existe coisa alguma que a ciência não explique ou vá, um dia, explicar". E assim, ganhou força em mim o espírito da dúvida, do agnosticismo. Ao mesmo tempo, o amor pela natureza, tão próxima a nós, que até me surpreendi. Como quando soube que as aves mascaradas e olhudas, que faziam companhia à harpia da Conselheiro eram murucututus. Imaginem: a maior coruja das Américas, em franca extinção, belíssima! mas vítima das nossas crenças primitivas, coitada. Rasga- Mortalha é Tyto-Alba, coruja de igreja, suindara, coruja-das-torres. No Flicker, minha id é Murucututu. Aqui no gmail, é suindara. Em homenagem a esses belos animais.
8 de Junho de 2009 15:52
D.Joana

A dona Joana era gente boa, mesmo. Lembro dela preparando polvo, uma vez. Ela me perguntou se eu comia polvo. Eu nem sabia que a gente comia aquilo. Aí eu fui até a cozinha dela para ver mais de perto... Eca! Me embrulhou o estômago ver aquela coisa toda mole, brilhante... Nem quis saber se era gostoso depois de pronto.
6 de Junho de 2009 17:49
domingo, 7 de junho de 2009
RELÓGIO DE PAREDE
sábado, 6 de junho de 2009
Corretivos

jorge disse...
É! O papai realmente dava uns beliscões doídos na gente para nos alinhar... Ainda lembro duma noite que eu tava escovando meus dentes na piazinha branca que ficava encostada no banheiro de alvenaria, quando a casa ainda era de madeira. Aconteceu qualquer coisa de briga entre os manos e dessa vez eu não estava inocente. Daí o papai desceu correndo a escada com a sandália velha dele e saiu dando sandaliadas em todos nós. Como éramos mais de cinco naquela época, ele não quis nem saber quem era o responsável pela confusão. Na sua idéia de justiça paterna saiu distribuindo corretivos para todos os moleques... Apanhei inocente!
5 de Junho de 2009 22:25
jorge disse...
Na linha onde vocês leem "...dessa vez eu não estava inocente... ", leiam "eu estava inocente (juro!)"
5 de Junho de 2009 22:30
É... o papel de pão tinha uns dez centímetros de largura, o suficiente apenas para botar a mão sem tocar no pão. Se era um massa-grossa recém saído do forno, isso se tornava um problema, pela dificuldade em segurar com as mãozinhas de criança. Engraçado, não tinha essa de vergonha de expor, pelo menos o pão, na rua. Por muito tempo, usou-se papel tipo jornal.
Para desenhar, também eram valiosas as áreas brancas que ficavam nos cantos superiores da primeira página de O Liberal. Mais tarde, até essas áreas foram reduzidas e ocupadas por texto e imagens.
16 de Junho de 2009 10:35