quarta-feira, 13 de maio de 2009

A ARTE NOSSA

Temos um dna privilegiado. A arte me fisgou quando eu era muito pequeno, lá na casa da rui barbosa por que vi pela primeira vez uma paleta cheia de cores que era do inácio. A paleta estava em cima de um pequeno armário que a gente chamava de farmacinha. E eu , curioso, escalei não sei como um movel e pude olhar a beleza das cores misturadas. Dai então comecei a procurar saber como se usava as tintas , o lápis, a caneta, tudo que riscava. Tinha uma pintura que o inácio fez num pedaço de eucatex que , apesar de meio primitiva, eu adorava, poi s foi a primeira obra de arte que eu tive contato. Como eu gostaria de tê-la hoje! O inácio também sabia desenhar eacho que tinha outros dons artisiticos também. Lembro de alguns desenhos que ele fez da cabeça do mickey e donald, que foi também a primeira vez que eu vi esses dois personagens.
O inácio apareceu uma vez, lá na casa da RB com uns tamborins que ele fazia. Eram de formato quadrado, de madeira, como realmente eram antigamente. Lembro de ele dizer, rindo prá mim que aquela pele ele tinha tirado de uma cobra. O meu olho ficou arregalado!!!
O Inácio namorava com a Oscarina, filha do vizinho do lado. A mamãe não gostava dela e chamava de Osga, osgarina,KKKKKKKKKKKK!

2 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
GABRIEL disse...

A MANGUEIRA I
Ao lado da casa na rua Doutor Moraes em um terreno que nunca soube quem era o dono cresceu uma mangueira que por muitos anos foi minha alegria de moleque, não sei se nasceu por acaso, ou se foi plantada por alguém da nossa família, só sei que reinvidicamos a paternidade e a maternidade da árvore, uma vez que esta ficava mais próxima da nossa casa. Lembro das discussões bestas com o “Chardinho” por causa do título de “dono da mangueira”.
Depois que o “campinho” que situava-se na esquina da rua dos Timbiras com a Doutor Moraes do outro lado da vala foi fechado para a construção de uma casa voltei minha atenção para a mangueira que cresceu e ficou da altura da nossa casa, e ela era a minha segunda casa passava o dia todo nela, havia um galho que bem na parte mais alta parecia a mão de alguém para cima esperando que caísse algo do céu, e era lá que eu ficava praticamente deitado, podia enxergar toda a rua da antiga Conceição ao Centrão, do telhado da Globo a Quintino, para mim era como se fosse o Empire State.