sábado, 5 de setembro de 2009
TIO DICO, EU E O ZÉ (parte 2).
Conforme disse, depois de pôr o bule quase vazio de café sobre a fogueirinha, saí de perto para não pegar a culpa e fui para perto de onde o tio estava. Ele estava todo ensaboado, pois tomava banho no rio (que não lembro o nome!) e, me olhou, deu meia volta e, TCHIBUM!!!, mergulhou no rio. Vi a espuma branca do sabão se erguendo sobre a água turva, amarelada como deve ser um rio da nossa terra (este fato se deu aqui mesmo em Belém). Daí que o tio não boiou, como eu esperava que logo acontecesse. Depois de um longo tempo, o tio reaparece bem longe do lugar onde havia mergulhado e, rindo, vem na minha direção (ele tinha um dente de ouro) perguntando se eu estava preocupado pela demora dele. Eu, criança, respondi tranquilamente: eu não! O papai me contou que o senhor salvou ele quando ele era criança, então o senhor sabe nadar e não ia se afogar!!!
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