domingo, 10 de maio de 2009

Toninho comentou

Antônio disse...
Olá Senhores, achei interessante a idéia do Nazareno compartilhar essas histórias de vocês comigo, bem..quero que contem, se é que lembram da minha mãe, o que ela representava pra vocês, qual a primeira imagem dela que vem a mente de vocês, qual a primeira vez que lembram dela?Sei de uma que ela me conta que uma vez o Zé Maria estava todo entupido sem respirar e ela ficou com medo dele morrer e sugou com a boca a secreção nazal dele.....
9 de Maio de 2009 21:45
Antônio disse...
Bem...tenho algumas lembranças do pai de vocês em minha mente, a mamãe mandava eu chamar de avô p ele..eu ..sinceramente nao entendia, pq sabia que ele era marido da tia Maria..então..logo era meu Tio....sempre fui muito questionador...mas nao discutia com ela, afinal era minha Mãe, lembro dele ir em casa uma vez, era aniversário de alguém, tinha muita gente em casa, ele me deu uma menta "ice kiss" e me dizia que aquilo era geladeira de pobre e eu perguntei "por que Vovô Zezé", era assim que a mãe mandava eu chamar a ele....ele me respondeu "tome água da torneira pra vc ver só"..daí ví que ficava muito gelado....ele também era muuito carinhoso comigo e com meus irmãos...
9 de Maio de 2009 21:52

2 comentários:

jorge disse...

Eu lembro bem da tia Cica, não sei por que a gente apelidou ela assim. Acho que era porque não sabíamos falar direito CICI.
Ela era magrinha. Gente supercarinhosa. Lembro do vestido tipo "Maria Mijona" que ela usava. Dentes pequenos e um sorriso muito grande o tempo todo. Só lembro que me sentia protegido junto dela.
Papai conta que um dia eu puxei o papeiro de lente quente, eu devia ter uns três anos, e aí a Cica levou a culpa. Coitada. Ela chorou muito porque tomou uma bronca do papai... Mas o mais engraçado (ele que contou) é que ele estava cagando nessa hora e aí, quando ouviu o berro do moleque, passou o jornal na bunda e nem se limpou direito... Saiu ainda com a bunda suja da privada e... o resto já contei. Essa foi uma das lembranças em que a tia se fez presente.

Eduardo Dias disse...

A tia Cica, ou Cici, ou ainda tia Píti. Lembro-me com muito carinho e respeito dessa tia, meio irmã mais velha, meio mãe, meio fada. Várias imagens não saem da minha cabeça. Era ela quem curava com enxofre, minhas bolhas de ferida da catapora e outras mais que os moleques de vez em quando arranjam. Depois eu gostava de arrancar o cascão e fazer uma bolinha prá jogar fora.

A Cica...que tia porreta eu tinha. Me levou no último andar do Manoel Pinto, maior edifício de Belém na década de 70. Lá tomei o primeiro refrigerante de minha vida: Uma Pepsi bem gelada. Que experiência maravilhosa!!! Ventava muito, eu consegui ver a Baía do Guajará e arrotei muito depois de sentir o gás do refrigerante sair do meu nariz.

Depois ela começou a namorar com o Galdinho, ou simplesmente Gal. E eu meio enciumado ficava olhando pela janela esperando-a para dormir.

Um dia eu me embalava na rede e me impusionava nas costas dela, para chamar a atenção, é claro, mas lembro-me como se fosse hoje ela dizer: " É, quero ver o que vai dizer daqui a alguns dias quando eu for embora..." Fiquei tão triste pois parecia que eu estava perdendo-a para sempre, mas não, o tal Gal parecia um cara bacana e passamos a visitá-los na casa nova, acho que na Humaitá? Não me lembro bem mas ainda sinto o cheiro do papel do catavento que ela me deu quando descemos do Manoel Pinto e esse catavento gira sempre que a vejo novamente. Beijos, Tia. Amo você!!!