sexta-feira, 22 de maio de 2009

Jorge lembra casa da vovó

Jorgedisse...
Eu lembro muito pouco dessa casa, mas recordo de um santuário feito pelo vovó José. Eu achava muito legal. Parecia uma casinha de madeira para bonecas. Dentro havia um santo, o São José. O santuário era feito de madeira, pintado com um azul claro. Tinha duas portinholas. Ele me parecia comprido para cima, como a crescer em direção ao céu. Suas formas subiam formando uma espécie de triângulo (creio que ainda lembro da mamãe pedindo para eu não mexer nele). Aquela obra de arte me impressionou muito.
22 de Maio de 2009 03:38
jorge disse...
Nessa casa, também, lembro que um domingo eu me embalava na rede, no quarto do meio. Havia uma caixa encostada na parede oposta à rede e eu, embalando, chegava perto demais dela. Uma galinha estava chocando ovos ali. Por diversão eu empurrava a parede com os pés para impulsionar a rede, ao mesmo tempo que cutuva a caixa. A galinha aborrecida com tanta perturbação tacou-lhe uma bela bicada em meu pé criança... Senti muita dor... Mas se eu me queixasse para a mamãe, a situação seria pior e acabei engolindo o choro....
22 de Maio de 2009 03:43
jorge disse...
Num outro domingo, lá fui eu me embalar na dita rede.... E dessa vez havia uma caixa de madeira com uma gata e seus gatinhos. Fiz o mesmo trajeto na rede, cada vez mais aproximando meu pé da caixa. A gata, com uma rapidez impressionante, me desferiu uma arranhada no pé que dessa vez não tive como esconder. Daí tomei a maior bronca da mamãe. Além disso, eu também gostava, sob influencia do Zé Maria, de arrancar estrepes da cerca e queimar na brasa do fogão. Ali fui descoberto pela mamãe. Foi outra bronca no mesmo dia... Putz!
22 de Maio de 2009 03:48

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