Depois a vovó se mudou para uma outra casa, que também ficava na Liberato, só que era por trás de umas outras casas. Prá chegar até ela, tinha que passar pelo "chagão" de várias outras casas, por cima de tabuas colocadas na lama. A casa ficava em meio a um igapó. Era uma casa de madeira, na verdade uma palafita, já que ficava em cima da água. Ao redor mato alto. Lembro de ver o tio Zeca com agua até o peito, ajeitando as pontes. Eu tinha o maior medo de ficar lá á noite, porque não tinha energia eletrica então era só lamparina de querosene. A casa era menos arrumada, feita com umas tabuas ásperas egrossas, os moveis eram feitos de madeira também. O tio Zeca dizia que tinha um buraco fundo no meio do igapó onde tinha uma cobra grande, será que eu ficava apavorado??????
Independente da casa, a vovó e o vovô sempre nos trataram muito bem. 'A bença' vó e vô...
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A MANGUEIRA II
A Mangueira e as mangas
Nos galhos da mangueira brinquei de carro, construção, ônibus, avião, tanque de guerra, montanha e até de barco, e balançava de um lado para o outro, até que um dia o galho que era o barco quebrou e tive que inventar uma nova brincadeira, então virei um “macaco”, pulava de galho em galho e ficava orgulhoso de saltar de um galho cada vez mais longe para o outro, nem me importava para o risco de cair de lá.
Mas então começou a dar manga, e ora essa, do que se alimenta o macaco na mangueira? Descobri que podia subir escondido com uma faquinha branca de ponta redonda da mamãe e deitar na “mão” da mangueira, esticar o braço sem esforço nenhum apanhar uma deliciosa manga da penca ao lado e saborear uma, duas, três, quatro, quantas desse para agüentar e descer satisfeito
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