jorge disse...
Eu lembro bem de estar olhando pela janela lateral da parte de baixo de casa em direção a rua dos Timbiras. Havia a casa do dentista, logo depois do terrenão cheio de capim, onde havia um campinho. O muro da casa do dentista tapava a visão do resto da rua. Eu olhava ansioso aguardando a figura familiar que, como se fosse mágica, surgia depois do muro. Podia ser o papai, podia ser a mamãe ou outro parente. A maior parte das vezes eu ficava sentado no batente da janela, olhava os vizinhos jogando bola, enquanto a mamãe não aparecia pelo muro. Quando víamos aquela figura com as sacolas coloridas, corríamos para ajudar a carregar. Outras vezes, íamos esperar na esquina...
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