A DAY OF FURY disse...
Só para clarear essa história de que os americanos construiram o leito da vala.Na área próxima ao centrão que por muito tempo se chamou "Coréia", nas ruas São Silvestre e São Francisco havia uma base militar americana, o que poucas pessoas sabem. Fui informado dessa história certa vez em conversas com Walcyr Monteiro e em outra ocasião quando o prefeito Edmilson Rodrigues em visita àquele local também contou a mesma história. Já tentei pesquisar isto na internet porem ainda não encontrei registros sobre o assunto.
3 comentários:
E Neste doze de maio, o Zé fica mais velho. E isto serve para nos lembrar que, se tem artista nessa família, a culpa é dele. Sempre com alguma novidade pra lá de estranha, ou simplesmente bacana. Fora o caso do crânio dentro do saco de papel, trouxe pra gente o nanquim, a aquarela, o violão, a flauta doce, o origami, o batik, o desenho publicitário, o ábaco, a literatura, e essas meninas muito maneiras, essas pirralhas do cabelo liso e sua mãe dos olhos sonhadores.
beijão e feliz aniversário!
Falar em guerra, tinha o revólver. Não me perguntem o calibre, mas tinha, com coldre, cartucheira e tudo, de couro. Ficava pendurado numa prateleira da oficina na Pariquis com a Padre Eutíquio. Talvez mais por um "espírito pistolista", à moda mexicana, como diria o poeta Pablo Neruda, que propriamente para defesa pessoal. o fato é que revólver é coisa que chama moleque. E o Nazareno e eu, para não fugir à regra, um dia resolvemos pegar o danado. Mas o papai viu... Creio poucas vezes tê-lo visto com expressão tão infeliz no semblante, andando no fio da navalha, culpado até o último fio de cabelo, embora não nos tenha encontrado estiradinhos no chão. Mesmo assim, daquele dia em diante, nunca mais vimos o revólver, mandado sabe-se lá para onde. Apesar de que eu tinha a mais absoluta confiança de que o Nazareno não me apontaria a arma, como fazia a maioria dos moleques que nós conhecíamos.
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