quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O TECNO-BREGA É NOSSO, NINGUÉM TASCA!!

A Gabi está fazendo, já vão algumas semanas, uma campanha em favor dos direitos autorais sobre as músicas ditas "TECNO-BREGAS" escritas por autores paraenses e cantadas por bandas paraenses. Teve um esperto que apresentou uma banda no programa do Gugu tocando as músicas daqui da terrinha e informando que eram de autoria da tal banda. Como não gosto de injustiças com os artistas paraenses, fiquei tentado a solicitar aos nobres irmãos, cunhadas e cunhados a fortalecerem a campanha de nossa cantora GABI e engrossarem a luta contra os roubos das idéias autenticamente paraenses. Que tal o Artur e o Fernando darem uma força? Já levam nossos pássaros e outros animais silvestres de contrabando para outros mares, agora pirateiam nossas músicas também.... Em tempo: os gringos já estão enchendo os depósitos dos grandes petroleiros vazios com água da foz do rio Amazonas.... E não é feito nada....

18 comentários:

Artur Dias disse...

Realmente é um perigo que os outros brasileiros tenham acesso às músicas da Gabi. Já pensou no grau de imbecilização que vai se alastrar pelo país afora???

Artur Dias disse...

Quanto à denúncia sobre o transporte de água em navios petroleiros, o Lúcio Flávio, há cerca de dois anos, comentou este boato, e questionou a veracidade considerando que é inviável a lavagem completa de um depósito desta natureza, para receber água potável de forma segura e sem risco de contaminação. Continua a parecer mais uma teoria conspiratória, escondendo que os verdadeiros dilapidadores da Amazônia são os próprios brasileiros.

Fernando Amorim disse...

E eu choro.

Artur Dias disse...

Jorge, falando sério, tás tirando uma com gente, não é?

Gabriel disse...

Os bregueiros poderiam muito bem estar encabeçando uma campanha para reduzir a gravidez na adolescência, o consumo de bebidas alcoólicas e drogas por menores de idade e também dos maiores de idade por motivos muito óbvios, a promiscuidade, a PEDOFILIA, a pirataria, a poluição sonora e ambiental, a violência física, enfim, tanta coisa que rola nesses shows regados a tecnobrega, "APARELHAGIS" e afins.

GABRIEL disse...

AGORA SE O JORGE ESTIVER QUERENDO SÓ TIRAR UM SARRO...
ENTÃO VAMOS DEFENDER O TECNOBREGA, VAMOS FAZER FAIXAS E COLOCAR NA FRENTE DE CASA, VAMOS CONVENCER O FLÁVIO A OUVIR E DANÇAR TECNOBREGA.
VAMOS PINTAR UM TOPETE DE LOIRO, VAMOS NOS ENCHER DE ANÉIS DE AÇO E USAR ÓCULOS ESCURO DE NOITE E PASSAR A NOITE TOMANDO UMAS GELADA.

gabriel disse...

E tem mais, o Guilherme em solidariedade vai levar o seu Treme-terra e todos nós vamos dançar na casa da mamãe ao som de tecnobrega.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Gabriel disse...

Eu acho que deviamos chamar o Cássio para nos ajudar.

José Maria disse...

VAMOS DAR UM SAMBA NO JORGEEEEEEE!!!!!!!!!!!!!

Clara Amorim disse...

eu apoio o tio Jorge!o tecnobrega não vai acabar ou se "eruditizar"( neologismos, hehehe) nunca, é uma expressão da cultura popular paraense por mais insatisfação que isso cause aos intelectualíssimos Amorim Dias, pode não ter as letras nem a harmonia de musicas consideradas "boas" mas são fruto do repertório de quem canta e curte esse tipo de coisa, se a população não tem acesso a educação, cultura erudita dentre outros produz com o "material" que tem, mesmo que sejam batidas repetidas e "baldes de gelada" mas quem está a vários anos levando o tecnobrega nas costas como faz a Gabi merece no mínimo o reconhecimento de que a musica é da sua terra, mesmo que ela não seja considereda de qualidade por muitos.Muitas outras expressões culturais ja foram hostilizadas em outras épocas da história como a capoeira, o carimbó por se distinguirem muito do que era o padrão de cultura deste periodo ...gente, eu não to comparando a produção cultural tá? to comparando a hostilidade que vcs estão enfrentando este tópico,não to dizendo tbm que daqui a varios anos o brega vai ser considerado uma obra prima da arte, mas até mesmo Mozart o.o já foi considerado vulgar!( já to até imaginando as respostas intelectuais,revoltadas e decepcionadas comigo =P)só acho que alguns de nós tem que ter uma mente um pouco aberta em relação a olhar as mesmas coisas sobre pontos de vistas diferentes =D

Clara Amorim disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Clara Amorim disse...

ps: tio gabriel, vamos escrever um projeto sobre bregas com incentivo ao estudo e campanhas para reduzir a gravidez na adolescência, o consumo de bebidas alcoólicas e drogas por menores de idade, seria bem mais eficaz que aqueles out doors que o governo manda fazer, hehehe

pensa só ao invés de "pintei o meu cabelo me valorizei, entrei pra aademia e eu malhei malhei..."
" entrei, pra especialização e me valorizei, estudei sem parar e me destaquei..." kkkkkkkk

Artur Dias disse...

Já entrei nuns debates onde o pessoal quis me esfolar por não ser politicamente correto, ou seja, classifiquei o brega como algo "desclassificado". É que o brega reflete claramente um rebaixamento da vida do paraense em todos os aspectos. A dilapidação dos serviços públicos, os processos migratórios que incham as periferias, sem saúde, educação nem moradia de qualidade, esses processos sociais nos trouxeram ao buraco no qual nos encontramos, sem perspectivas de sair, por pura incompetência dos gestores públicos, além da própria sede de poder que os empurra em direção à disputa eleitoral. Brega no volume máximo, no som do carro dos playboys de cérebro de barata é a face cultural de uma cidade onde a insensibilidade se transforma em desejo de sangue, nas saídas das festas de periferia às 5 da manhã, mas também na fala do cidadão de bem que adora olhar a página policial e rosnar, deliciado: "mataram mais um vagabundo: menos um pra infernizar!"
Brega é o enchimento caótico de mentes vazias, observáveis por trás dos olhos de cada moça ou rapaz, incapazes de reconhecer um vocabulário de mais de dez palavras bem articuladas. Não, não estou mangando deles. Antes tenho pena e revolta. Quem são os culpados?? São os mesmos que passam os dias recebendo homenagens, colocando foto em outdoor, maquinando a próxima jogada para continuar a roubar nossa juventude.

Fernando Amorim disse...

O negócio tá pegando fogo, hein?
Eu, enquanto cientista, tenho me policiado em olhar o tecnobrega como expressão cultural. Mas enquanto apreciador de música, confesso que é praticamente impossível.
Esteticamente falando, me incomoda a falta de elaboração do gênero, fruto da facilidade tecnológica que cria "talentos estantâneos" e resume a música apenas ao ritmo, esquecendo de outros elementos como a harmonia e a melodia. Acredito que esse aspecto reduz a possibilidade dos apreciadores do gênero (e só desse gênero)em desenvolver outros aspectos de suas sensibilidades, e com isso, quem perde é a sociedade.
Ainda sobre o caráter instantâneo dessa produção, lamento que isso eleve à fama os chamados "DJ's", transformando-os em referencias para os jovens, sem às vezes nem terem, passado por um banco de escola ou conservatório musical. Logo, assim como os jogadores de futebol ou BBBs, esses artistas passam a idéia de que para ser reconhecido ou famoso, etc, não é necessário tanto esforço ou preparo intelectual, e isso é um prejuízo imenso.
Tenho uma formação musical da qual me orgulho, tendo como referencias: Zé Maria, com seus Fagner, P. Floyd, Zé Ramalho; Fátima, com Beto Guedes, Fátima Guedes, Paulinho Pedra Azul; Nazareno, Nilson Chaves, Vital, F. Venturini, Boca Livre, etc.
Vamos prestar atenção nos modismos e não colocá-los na ordem do dia.

GABRIEL disse...

TECNOBREGA NÃO É CULTURA, É MODA, E TODA MODA UM DIA PASSA.

Anônimo disse...

heheheeh, o Jorge está sacaneando vocês... ele usou vocês como cobaias para ver como seriam as suas reações.rsrsrsrss...

jorge disse...

Estamos em 2019....
Até agora o grega não acabou!

jorge disse...

E hoje, especialmente, está vindo ao mundo a primeira filha da nossa sobrinha Clara.
Maya
Seja bem vinda, nossa linda!