sábado, 7 de novembro de 2009

CANTO NO RIO 2


Belíssimo conto mencionado pelo Flávio, me lembra as inúmeras estórias que a mamãe contava sobre sua difícil infância atravessando baías, igarapés. Sempre permeada por citações até um pouco fantásticas, nossa mãe nos assustava ao falar de cobras grandes, arraias gigantes que a vigiavam quando ia escovar os dentes, ou de uma civilização submersa que ao meio-dia sussurava do fundo do rio para quem por ali se atrevesse a passar. Estórias como a da cobra Norato que se encontra debaixo de Belém e que resolvesse dar uma espreguiçadinha, derrubaria facilmente a Igreja da Sé, povoam o meu imaginário ainda vivo, construído durante minha infância. Nunca vi nada parecido mas é ótimo imaginar seres dessa natureza se perpetuando e ajudando a construir nossa memória. Quem sabe um dia encontremos um pote de ouro como ela encontrou, no fim de cada uma dessas imperdíveis da D. Maria.

4 comentários:

José Maria disse...

Égua da ilustração!!!Pensei que era em pastel.
Excelente composição, harmonia de cores e traço.
Faz mais prá expor no blog.

Gabriel disse...

Isso Nazareno, continua a desenvolver esta habilidade. Olha só, porque não aprendes no Photopaint do Corel, é praticamente a mesma coisa só que mais avançado, é muito fácil.

DANIEL disse...

Parabéns meu discípulo, você aprendeu bem o programa Paint comigo!! Adorei o seu trabalho

Gabriel disse...

Como sempre me dissestes: TEMOS QUE NOS ATUALIZAR, PROGREDIR, DE-SEN-VOL-VER.
Então aprende logo a desenhar no programa profissional.