domingo, 25 de outubro de 2009

INVENÇÕES NA OFICINA

Durante nossa aborrecência, íamos eu e o Artur ajudar o papai na oficina e aí às vezes conseguíamos inventar as mais diversas maneiras de se divertir por lá para passar o tempo. Certa vez vimos o S. Zé Dias testando o alto-falante de um rádio, usando uma pilha. Era legal ouvir o "reco-reco" que o alto-falante fazia e eu e o Artur, que também já naquela idade tinha umas idéias prá lá de cientista maluco, resolvemos reproduzir a experiência e saímos fazendo "reco-reco" em todos os alto-falantes que encontrávamos por lá e foi quando eu tive a "brilhante idéia "(prá não dizer o contrário) de meter as pontas dos fios do "boca-de-ferro" numa das tomadas da bancada do papai e o resultado foi um sonoro "POU" do bicho espocando e fumaçando, afinal a corrente elétrica era muito forte prá ele. Rimos um bocado e gosto de contar essa história para incentivar que nossos filhos também se animem e também se lancem em experimentos prá entender como as coisas funcionam.

Mas o pior ainda estava por vir. Belo dia, estávamos sozinhos na oficina da casa da Dila, quando começamos a ouvir um barulho dentro de um rádio velho feito de madeira e saímos procurando o que era. Pois não é que uma catita tinha ficado presa em meio às válvulas e circuitos do bicho?
Coitadinha! Pegamos uma chave de fenda e ... o resto da história não vou contar pois depois alguém ligado aos direitos dos animais pode querer nos prender. Lembra disso Artur??

4 comentários:

José Maria disse...

A coisa mais corriqueira era aparecer cliente reclamando defeito no rádio ou televisão e o papai ia ver era catita morta, assada pelo calor das válvulas catódicas. Quando ligava o aparelho fediiiia!!!Dava vontade sair botando os bofes.

Artur Dias disse...

Acho que a catita não veio a óbito, não nessa ocasião. É que ela ficou se escondendo entre as placas do rádio, deixando só o rabo à mostra. Daí, o Nazareno, com a frieza habitual, aplicou um golpe pra decepar (expressão retirada das páginas de sangue de "O Liberal") com a ponta da chave de fenda no rabicó da bicha. O grito, vocês devem imaginar, foi medonho. Ela não quis nem saber se tinha alguém esperando do lado de fora: saiu praticamente voando de dentro do rádio, que quase não deu pra ver a cor da danada.

Anônimo disse...

Ai o Artur pegou a espingarda de ar comprimido e deu um tiro bem na omoplata do roedor.
José Maria

Gabriel disse...

Acho que se o papai visse vocês cometendo esse tipos de atrocidades nazistas certamente ia sobrar umas surras pra vocês dois.