sexta-feira, 31 de julho de 2009
SOBRE O JIPE
Teve uma vez que o papai solicitou a confecção de uma capota para cobrir o jipe. Antes disso era usado um plástico de cor esverdeada que, ao ser aquecido, ganhava eletricidade estática e deixava os cabelos em pé. Então ele pagou adiantado para um mecânico desonesto morador da rua dos Timbiras perto da Quintino. A mamãe falou que o cara era trambiqueiro, mas o papai não deu ouvidos. Conclusão: o homem enrolou o papai por um tempão e nunca mais se viu falar da capota...
20 de Julho de 2009 17:52
Anônimo disse...
bacana desenho de carro do papai,mano!! Daniel
21 de Julho de 2009 00:31
Comentários sobre o comentário do Cássio(Que blog mais fresco)
jorge disse...
Só podia ser o Cássio e seus problemas sexuais mal resolvidos.
29 de Julho de 2009 13:05
Anônimo disse...
o Cássio também é gay
29 de Julho de 2009 18:08
Nazaré disse...
Eu pensei que era a Fátima que estava no meio daqueles dois. E o Cássio onde estava? Acho que era a 4ª pessoa fantasiada tirando foto??????????? Valeu cunhado!
30 de Julho de 2009 20:53
Gabriel disse...
Hahaha nem parece que é um cara culto, todo comentário dele se resume a: "PARECE FRESCO, TÁ IGUAL UM FRESCO" acho que é dúvida sexual mesmo.
31 de Julho de 2009 14:08
SILVINHO BIN LADEN
Essa realmente não dá par esquecer: A FAMOSA EXPLOSÃO DA FOSSA.
Me lembro que cheguei em casa por volta das 19h, chuviscava como é de costume em dezembro, quando entrei o Silvio estava estranho, falando baixo, o Fernando, Flávio, Daniel e não me lembro quem mais, todos tinham uma expressão cínica, aquilo estava muito estranho, então o Fernando e o Sílvio me chamaram para subir e contar todo o infortúnio ocorrido, não agüentei cai na risada, vocês tinham que ver a cara de raiva do Sílvio, primeiro porque não me preocupei com ele, segundo porque ele não queria que a mamãe ouvisse, aí que eu ria ainda mais.
O Fernando relatou que ele ia chegando quando um bando de curiosos estava na ponte querendo saber aonde foi a explosão, não sei por que mas o Fernando logo pensou no Sílvio, ele correu pra casa e encontrou o Sílvio todo ardido.
Ele contou que as tábuas da casa da Orlandina despencaram todas, o Sílvio foi jogado contra a parede de casa, uma pedra atingiu a costa dele que ficou uma marca no formato de uma gota de ponta cabeça, as telhas do banheiro de casa levantaram e as roupas da mãe do Augusto ficaram todas sujas, o Sílvio teve que correr contra o tempo para arrumar tudo.
Então a noticia espalhou rápido e não teve mais como esconder da mamãe, engraçado ela foi a única que chorou por ele, fora ela todo mundo riu do leso.
Obs: o Tchesca (nome de fresco como diria o mal resolvido sexualmete Cássio) era o ajudante ou enrolante do Sílvio Bin Laden.
Um item que esqueci de relembrar:
Neste dia quando o Sílvio chegou com a sacola cheia de carbureto eu perguntei a ele o que era aquilo pois ele carregava cheio de cerimônias o tal saco, o dito me respondeu e disse que era para ter cuidado pois podia explodir, “legal” eu falei perto da mamãe, “vamos jogar na vala para explodir a vala?” o Bin Laden retrucou dizendo:”Não! Tu é doido moleque isso explode mesmo” a mamãe também me deu um esculacho, e não é que explodiu mesmo???
RETIFICAÇÃO DO CARBURETO
A fossa II(texto do Daniel)
Também chamaram para o Silvinho de "o renascido das merdas".....
31 de Julho de 2009 13:44
Eduardo Dias disse...
hahahahahahahha! Gostei dos textos e das ilustrações!! Nota 10!!! Acho que o Daniel tinha que ilustrar cada um dos textos que está no blog!!!!
31 de Julho de 2009 13:46
Eduardo Dias disse...
hahahahahahahha! Gostei dos textos e das ilustrações!! Nota 10!!! Acho que o Daniel tinha que ilustrar cada um dos textos que está no blog!!!!
31 de Julho de 2009 13:46
quinta-feira, 30 de julho de 2009
O TCHESCA
A FOSSA 2
quarta-feira, 29 de julho de 2009
"A NEN E A COBRA DA VALA!!!!"
egua!acho que de todas as infancias daqueles 12 muleques magrelos a mais emocionante foi a da tia Nen,é fogueira com ataque homicidada por causa de pau velho,quase morte por afogamento na vala com vasilha de açai na mão,é uma bicuda de colher na boca, e ataque de cobra impedido por pescaria ninja na beira da vala, pow tia...Se eu tivesse tido uma infancia com esse monte de historias pra eu contar eu jamais queria esquecer. Então fica a dica:Apesar de bonito,crianças não não pintem( ou descoloram) seus cabelos de loiro, voce pode acabar fazendo as lembranças escorrerem, rsrsrs!
29 de Julho de 2009 01:42
A fossa (ou a ex-fossa)
Era tarde de calor e nenhuma nuvem no céu, a vizinhança rumina o silêncio que havia pregado suas bocas.
Estava eu à embrulhar um presente enrolado, que na mesa da cozinha se desfazia em laços mal dados.
À minha frente, Cheska falava sozinho as palavras grotescas, simiescas; se pereferem.
Quando o bafo das profundezas mais profundas e profanas, vento quente e matreiro, jogou a mesa e o Cheska para cima e a mim de cabeça na parede, nesta quarta feira, em eira nem beira.
Presente, gente e bancos envoltos em poeira densa que espalhou-se pela cozinha, e depois vir o tremor de uma EXPLOSÃO que abalou a inércia e a preguiça que dantes tomara conta dos ouvidos nas paredes.
Luz branca; amarela é dolorida chicotada na retina dos meus olhos que teimosos, permaneceram abertos à iridescente radiação luminosa do nevoeiro granuloso; surgiu uma criatura desprovida de pêlos e com a epiderme mais cinzenta que saí de açaí, dava dó de ver o coitado.
Ardido, fumado e atordoado, a testemunha ocular da história aparecia ao ficar de cara a cara com a MORTE.
Sua língua prendia-se ao falar e quando esta estalou; a verdade veio à tona, a verdade está lá fora: disse ao apontar pelo quintal afora.
A fossa fora pelos ares, a brancura do lençol do vizinho Augusto e as tábuas apodrecidas da “Orlandoca”, nunca mais esqueceram a dádiva que receberam.
Sílvio nunca mais fora o mesmo; hoje evita passar na beirada de qualquer buraco escuro como breu; para quem viu a merda criar vida, uma estada demorada no banheiro, vira pesadelo com certeza.
TEXTO DE FLÁVIO AMORIM
segunda-feira, 27 de julho de 2009
O PERÍODO DAS CHEIAS NA DOUTOR MORAES
Eu via uma grande quantidade de aranhas marrons, pretas, pretas com mancha branca na costa, bolos de formigas vermelhas, lagartos aquaplanando na lâmina dágua, cobras serpenteando, muçuns e ratos fugindo da cheia. Na sua maioria eles atravessavam para o lado em que morávamos, buscando refúgio debaixo das nossas moradias. Na vala passavam bichos mortos, em sua maioria cachorros já inchados pelos gases... Pedaços de sofás atirados no canal, restos de geladeira, fogões e mais outros utensílios domésticos não-identificados... Tudo isso disputando corrida na correnteza da vala. Numa dessas enchentes, o Jego, sobrinho da Orlandina, se atirava da ponte e vinha nadando por baixo da água.... Eu olhava estupefato a coragem daquele moleque nadando e a mãe dele esculachando depois daquelas prezepadas!!!
A NEN E A COBRA DA VALA!!!!
Animais em nosso quintal
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Tentando lembrar...
terça-feira, 21 de julho de 2009
Dá na minha boca!
Essa é pro Jorge. Não lembro muito bem, depois tu contas direito.
Lembras de quanto a Dilma era olhão? Tudo o que ela via a gente comendo, ela queria. Até que numa bela tarde lá na "casa velha" o mano Jorge tava amassando uma banana num prato. Aí a Dilma (que ainda não sabia falar direito) começou a pedir:
_ Dá na minha boca!?
E o Jorge continuou amassando a banana. A Dilma, insistente, pediu de novo:
_ Dá na minha boca!?
E pediu mais uma vez, mais outra vez, mais outra vez até que o Jorge se invocou com ela e deu com a colher na boca dela.
_ Buáááááááááááááááááááááááááá!!!! _ Ela abriu o bocão.
A mamãe ficou revoltada com ele e saiu correndo com uma sandália em volta da mesa pra tentar dar umas boas "sandalhadas" no elemento agressor:
_ Tu tá batendo na menina, filho d'uma égua! Eu vou te pegar.
E o mano, na maior cara de pau:
_ Mas ela mandou eu dar na boca dela...
E a perseguição varou a tarde...
A VINGANÇA DO GALO
segunda-feira, 20 de julho de 2009
JIPE
sábado, 18 de julho de 2009
A PORRADA DE CACHORRA X RATO
QUANDO O FERNANDO ERA PEQUENO, MAGRO, PÁLIDO E DESNUTRIDO, ESTAVA NA RUA, DE REPENTE OUVIU O ROSNADO E EM SEGUIDA VEIO O LATIDO, O MESMO IGNOROU, AÍ REAPARECEU OUTRA VEZ O LATIDO MAIS ALTO E FINO, ASSIM "CAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIIMMMMMMMMMMMMMMM!!!!!!!!!'' ENQUANTO ELE TOMOU UM SUSTO, ACABARA DE VER O RATÃO MORDENDO O NARIZ E O FOCINHO DA TIMBÁ, OS DOIS FICAVAM BRIGANDO, RODANDO NO AR E NO CHÃO, LEVANTANDO A POEIRA DA RUA SECA. NÃO ME LEMBRO SE O ''SEU'' SÉRGIO OU CHARDES OU ''BRANCO'' FOI CORRER E JOGOU A PEDRA CONTRA O COITADO DO RATO, QUE FOI O PRIMO DO MANDUCA, E DEPOIS A TIMBÁ ARREMESOU-O NA VALA EM TRAJETÓRIA DESCRITIVA PARABÓLA.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Passeio
sexta-feira, 10 de julho de 2009
quinta-feira, 9 de julho de 2009
O SOM
Tinha também umas capas bem surrealistas, ao contrário dos demais discos que sempre traziam na capa a foto brega dos cantores
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Sentença cínica
terça-feira, 7 de julho de 2009
Égua !!!(A Fabulosa Coruja Gigante do Augusto)
Sobre a casa da Dr. Moraes 1141(Desenho do Nazareno)
Artur Dias disse...
Está tudo aí, do jeito que era mesmo! Nas cores e formas, até o detalhe dos triângulos debaixo das janelas! Muito legal mesmo!!
6 de Julho de 2009 08:47
jorge disse...
Só tem um detalhe! A porta da frente era de duas folhas! Desculpem se estou agindo como advogado do diabo. Mas não posso deixar vocês lembrarem pela metade da casa antiga. Deve ser porque eu ajudei a desmontar cada pedaço dela... Aí as impressões ficaram impregnadas até hoje.
7 de Julho de 2009 14:11
A FABULOSA CORUJA GIGANTE DO AUGUSTO
O SÓSIA DO CHARDES
segunda-feira, 6 de julho de 2009
domingo, 5 de julho de 2009
A FOTO DA CRUZ NO CÉU
Crônica da semana-Raimundo Sodré
Por onde andará o aluá? Tenho me batido por estes terreiros, atrás de um bom vinho e não tenho encontrado. O aluá, que aqui entre nós é uma bebida feita com a casca do abacaxi, já fez e aconteceu na quadra junina. Tinha presença certa no arraiá, junto com o mingau de milho, com o bolo de macaxeira e a canjica.
Era respeitado. Em alguns casos, na falta da geladeira (noutros tempos não era qualquer pessoa que tinha a sua Gelomatic), havia o cuidado de acondicionar o suco em potes de barro ou bilhas, para conservá-lo geladinho. Ficava que era uma maravilha.
Hoje em dia, anda meio démodé, o aluá. Nem citado é nos roteiros culinários da ocasião.
Um exemplo disso é que num programa de TV, dei com uma especialista recomendando as comidas típicas de junho e integrando, surpreendentemente, ao nosso cardápio, o despropositado quentão. Ora quentão!
Eu sempre ouvi falar de quentão. Mas aqui em Belém, já com alguns anarriês no costado, já tendo saltado alguns formigueiros e me escabriado umas quantas vezes da chuva de mentira e da chuva de verdade, não lembro de ter tomado um tiquinho sequer desta bebida. Por isso, duvido que a tal recomendação tenha sido de vera (acho que essas referências controversas são ainda, heranças daqueles livros de Integração Social, que desconsideravam os considerandos regionais: integravam por demais). Se fosse o aluá, ainda vá, mas quentão! Aqui em Belém, quentão, só se for gelado, advertiu o meu compadre Edir Gaya, quando veio tomar um mungunzá aqui em casa, no aniversário da afilhada Amaranta Maria.
O quentão, o nome já tá dizendo: é uma bebida quente. E não é quentinha não. É uma cachaça aquecida a altas temperaturas e apurada com alguns temperos como o gengibre por exemplo. Tomei quentão, uma vez, num arraial tradicional em Rondônia, e me fiz de macho, porque o bicho é forte. Na primeira golada as lágrimas desceram dos’óio. Mas tive motivo para a audácia: por esta época do ano, a temperatura em Porto Velho beira os 15 graus. Então, com toda derrota, aquele caldo apimentado caía até bem para dar um calor à alma. Aqui em Belém se o camarada for tomar quentão, depois de marcar uma parte de forró com a cabrocha, ele estopora. Solta fumaça pelos ouvidos e fica só o endereço. Só a casqueta.
E por falar em casqueta, a gente já está na batida da campa das festas joaninas. O final de semana ainda nos traz boas e elegantes exibições de quadrilhas, pássaros, bois (amanhã a terra vai tremer com a despedida do Pavulagem), mas os folguedos já se despedem. A cultura brasileira, no geral, e a paraense, em particular, ascendem aos píncaros com as manifestações folclóricas que se realizam em junho. As tradicionais homenagens aos santos, as simpatias, as danças, as relações de compadrio firmadas à luz da fogueira, consagram e certificam a ‘cultura popular’ verdadeiramente como cultura e inegavelmente como popular (tenho só alguns poréns quanto a incorporação de certos ritmos e aos movimentos contínuos e excitados que os cavalheiros fazem nos passos da ‘quadrilha moderna’, mas nada que fira o zelo e a simetria das prodigiosas coreografias. Não é por nada, não, é porque eu sou da antiga mesmo, do tempo do balancê nos seus devidos lugares).
Agora, tirando da grande roda a incompatibilidade entre as propriedades do quentão e as do antigo aluá, passamos um aperreio danado no último dia 30, para acender uma fogueira. É que tá difícil achar paneiro hoje em dia, na cidade, e queimar saquinho plástico não tem combina, além do que, São Marçá é bem capaz de ralhá.
A foto da Fátima no Liberal
Artur Dias disse...
Eu não sei, aliás, o que era pior, se o enxerimento do tio Inácio em dar palpite sobre as atividades políticas da Fátima ou as idéias direitosas dele.
1 de Julho de 2009 10:13
jorge disse...
Eu lembrei que no dia do assassinato do Paulo, o papai fotografou uma nuvem solitária,em forma de cruz, no céu de azul intenso. Era de manhã quando me deparei com aquela escultura natural feita pelo vento. Chamei o papai para ver e ele ficou impressionado. A nuvem-cruz estava na posição norte. A foto ainda rolou pela casa depois de muitos anos. Quando tomei conhecimento da morte do Paulo Fonteles, não sabia que ele era defensor de pobres. Fui ao enterro dele muito impressionado. Era tanta gente que mais parecia um círio. Toda vez que eu olhava aquela foto, não dava para esquecer daquele dia...
5 de Julho de 2009 12:21
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Sala
Artur, que tal tu fazeres agora a visão que a gente tinha da janela da frente, ou seja, a vala, o outro lado da margem e as casas?
Desenho legal!!!
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Quarto do Meio
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Quarto II/I
Em cima do guarda-roupa tinha uma caixa de papelão que eu guardava uns brinquedinhos quebrados e outras relíquias.
Na verdade o guarda roupa tinha uma porta só com espelho e tinha uns entalhes na madeira.
Belo desenho Artur!