Quando moleque era; sentia medo do escuro, sentia pavor do silêncio.
Na rua semideserta de estivas e pontes.
Havia mato brabo;
Mato grosso e mato fino nas terras do campinho.
Na negrura do apagão;
Na travessa da minha infância...
Pequenas estrelas luziam; aqui pertinho de nós. Tão próximo de mim.
Cabiam na palma fria da mão.
Lamparinas do chão;
Faroletes do firmamento.
A ausência de luz,
Produzia as brasas de asas
Na beira da vala...
Meu terror ia-se;
Cessava por inteiro,
Quando via os archotes vivos...
Luzes da cidade;
Vagalumes da coragem.
Que Outrora,
Nestes passados anos;
Esquecia o temor.
Nas asas do vento da maré.
E com bravura percorria,
O manto sereno da noite...
Nos 7 anos de 1 garoto;
Nas luzes da cidade, brasas da felicidade
Flavio Amorim
Um comentário:
Que lindo, Flávio!!!! Sua infãncia em poesia!!!
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