quarta-feira, 31 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
Vocês reconhecem esses personagens
Cliquem aqui e confiram personagens odiosos encontrados nos coletivos do Brasil.
sábado, 27 de março de 2010
Crônica da semana-Raimundo Sodré
A hora do planeta
Uma campanha organizada pela WWF Brasil nos convida para, logo mais, às 8 e meia da noite, apagarmos as luzes da casa. O movimento propõe, ainda, que a gente fique, assim, no escuro, por uma hora. Esta manifestação faz parte do calendário anual de ações preservacionistas globais e procura chamar a atenção para o, cada vez mais verdadeiro (e assombroso), aquecimento do planeta. Mas olha! Este blecaute sugerido me caiu bem no dia em que comemoro 4 anos assinando a coluna Bom Dia de O Liberal. (E eu todo etiquetado para uma comemoraçãozinha mais tarde: uns amigos próximos, fãs fidelíssimos, declamação de poesias...leitura das minhas ‘dez mais’ publicadas aqui no Magazine, desde aquele eminente 27 de março de 2006; um destilado and rock pra ajudar na inspiração, um vinil chiando baixinho, ao fundo).
Tem nada não, vou dar um tempo no comprometimento etílico-literário, vou prolongar a nossa reuniãozinha e reinventar a prosa, nesta horinha de breu (puro escuro mesmo, já que nem vela vou acender). Vamos ficar ao tempo e às sutilezas, procurando ouvir a voz do coração, algum recado das estrelas...
Taí, será um bom momento para refletir sobre as discussões atuais que vingam aqui no Pará, e que envolvem a crença absoluta na utilização dos recursos hídricos como a principal fonte geradora de energia elétrica.
Belo Monte está na ordem do dia. Foi-não-foi, a gente vê uma manifestação contra. Daqui, pra’li, uma a favor. O debate está acalorado (olha o aquecimento aí), está nas esquinas, nas escolas. Alguém tem sempre uma opinião sobre o tema. A construção de uma hidrelétrica no Xingu, se não fizer todas as diferenças no desenvolvimento do Pará, por agora, ao menos já produz uma crescente noção de comprometimento e cidadania entre nós, os habitantes da floresta.
Parece não ter nenhuma relação a usina do Xingu, o blecaute logo mais, com os meus 4 anos na coluna. Mas tem sim. Eu trabalhava em Altamira, nas pesquisas pioneiras para a barragem quando escrevi a minha primeira crônica. Por aqueles tempos, gostava mesmo era de poesia. Séria, romântica, social. Tinha conseguido umas premiações modestas, era letrista do grupo Hera da Terra, transitei até por algumas construções concretas. Mas aí, numa carta para o meu irmão Edir Gaya, que estava aqui em Belém, experimentei um texto que chamei de “uma crônica psico-burguesa”, que trazia um certo despojamento na escrita, inspirado na turma do cartun paulistano (o Angeli havia utilizado a expressão ‘psico-burguês’ para definir um personagem dele). Agradou-me o resultado, e daí...
O interessante, é que esta crônica, desde aqueles tempos, não ganhou nenhuma publicação. Sobrevive ali, no original, manuscrita em garranchos ilegíveis. Teima em manter-se na escuridão (olha o blecaute aí). E eu, só olhando pra ela, admirando, refletindo e querendo entender como a fiz nascer. Não publiquei, não porque ela é fraca ou anacrônica. Ela até que é bacaninha. Não publiquei, por que, não sei.
(Sei apenas que Altamira, mesmo sem barragem, me mostrou a luz da minha primeira crônica e me mostrou também a energia que brotava do fundo dos olhos da minha querida Cléo.
Cleonice Farias apareceu pra mim, na hora em que eu regava o jardim da casa em que eu morava em Altamira. E virou flor. Entrou na minha vida para nunca mais sair. Doce e dedicada, foi a mão a me guiar pelas margens do Xingu. Foi a minha família, a minha segurança. Meu amparo e minha lucidez. Fui adotado por ela como irmão, lá em Altamira. Depois, nos encontramos em Belém. Enfrentamos momentos difíceis. Chegamos a dividir um ovo frito no jantar. Mas de jeito e maneira, fomos infelizes por causa dos apertos).
À noite, vou apagar as luzes de casa por uma hora e vou pensar na importância de uma amizade como a da Cléo, na essência de uma crônica não publicada, na necessidade da luz elétrica, nas intenções da WWF.
E, sobretudo, vou pensar na relevância de todas as coisas que não sei.
Uma campanha organizada pela WWF Brasil nos convida para, logo mais, às 8 e meia da noite, apagarmos as luzes da casa. O movimento propõe, ainda, que a gente fique, assim, no escuro, por uma hora. Esta manifestação faz parte do calendário anual de ações preservacionistas globais e procura chamar a atenção para o, cada vez mais verdadeiro (e assombroso), aquecimento do planeta. Mas olha! Este blecaute sugerido me caiu bem no dia em que comemoro 4 anos assinando a coluna Bom Dia de O Liberal. (E eu todo etiquetado para uma comemoraçãozinha mais tarde: uns amigos próximos, fãs fidelíssimos, declamação de poesias...leitura das minhas ‘dez mais’ publicadas aqui no Magazine, desde aquele eminente 27 de março de 2006; um destilado and rock pra ajudar na inspiração, um vinil chiando baixinho, ao fundo).
Tem nada não, vou dar um tempo no comprometimento etílico-literário, vou prolongar a nossa reuniãozinha e reinventar a prosa, nesta horinha de breu (puro escuro mesmo, já que nem vela vou acender). Vamos ficar ao tempo e às sutilezas, procurando ouvir a voz do coração, algum recado das estrelas...
Taí, será um bom momento para refletir sobre as discussões atuais que vingam aqui no Pará, e que envolvem a crença absoluta na utilização dos recursos hídricos como a principal fonte geradora de energia elétrica.
Belo Monte está na ordem do dia. Foi-não-foi, a gente vê uma manifestação contra. Daqui, pra’li, uma a favor. O debate está acalorado (olha o aquecimento aí), está nas esquinas, nas escolas. Alguém tem sempre uma opinião sobre o tema. A construção de uma hidrelétrica no Xingu, se não fizer todas as diferenças no desenvolvimento do Pará, por agora, ao menos já produz uma crescente noção de comprometimento e cidadania entre nós, os habitantes da floresta.
Parece não ter nenhuma relação a usina do Xingu, o blecaute logo mais, com os meus 4 anos na coluna. Mas tem sim. Eu trabalhava em Altamira, nas pesquisas pioneiras para a barragem quando escrevi a minha primeira crônica. Por aqueles tempos, gostava mesmo era de poesia. Séria, romântica, social. Tinha conseguido umas premiações modestas, era letrista do grupo Hera da Terra, transitei até por algumas construções concretas. Mas aí, numa carta para o meu irmão Edir Gaya, que estava aqui em Belém, experimentei um texto que chamei de “uma crônica psico-burguesa”, que trazia um certo despojamento na escrita, inspirado na turma do cartun paulistano (o Angeli havia utilizado a expressão ‘psico-burguês’ para definir um personagem dele). Agradou-me o resultado, e daí...
O interessante, é que esta crônica, desde aqueles tempos, não ganhou nenhuma publicação. Sobrevive ali, no original, manuscrita em garranchos ilegíveis. Teima em manter-se na escuridão (olha o blecaute aí). E eu, só olhando pra ela, admirando, refletindo e querendo entender como a fiz nascer. Não publiquei, não porque ela é fraca ou anacrônica. Ela até que é bacaninha. Não publiquei, por que, não sei.
(Sei apenas que Altamira, mesmo sem barragem, me mostrou a luz da minha primeira crônica e me mostrou também a energia que brotava do fundo dos olhos da minha querida Cléo.
Cleonice Farias apareceu pra mim, na hora em que eu regava o jardim da casa em que eu morava em Altamira. E virou flor. Entrou na minha vida para nunca mais sair. Doce e dedicada, foi a mão a me guiar pelas margens do Xingu. Foi a minha família, a minha segurança. Meu amparo e minha lucidez. Fui adotado por ela como irmão, lá em Altamira. Depois, nos encontramos em Belém. Enfrentamos momentos difíceis. Chegamos a dividir um ovo frito no jantar. Mas de jeito e maneira, fomos infelizes por causa dos apertos).
À noite, vou apagar as luzes de casa por uma hora e vou pensar na importância de uma amizade como a da Cléo, na essência de uma crônica não publicada, na necessidade da luz elétrica, nas intenções da WWF.
E, sobretudo, vou pensar na relevância de todas as coisas que não sei.
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sexta-feira, 26 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
ARTUR NO BERÇO
Hoje é aniversário do Artur. Parabéns para ele, não é galera?
Quantos anos ele faz? Sei lá! Perdi as contas faz tempo.... AH! AH! AH!
Quantos anos ele faz? Sei lá! Perdi as contas faz tempo.... AH! AH! AH!
sábado, 20 de março de 2010
terça-feira, 16 de março de 2010
ASSISTAM O VÍDEO ABAIXO!
Dêm uma olhadinha nesse vídeo que fizemos (eu e o Fê). Estamos concorrendo a um netbook.
Acessem bastante!!
http://www.youtube.com/user/Letssingcultura#p/a/u/2/iZwZcTXOkOA
Acessem bastante!!
http://www.youtube.com/user/Letssingcultura#p/a/u/2/iZwZcTXOkOA
segunda-feira, 15 de março de 2010
TREINO NA MESA
Crônica da semana-Raimundo Sodr[e
Xis tudo de queijo
Poucas situações me deixam tão categoricamente desconcertado quanto comer um sanduíche em público. Para mim, é sempre um desafio, uma superação. Ainda mais estes de agora, grandões que não tem nem como a gente abarcar. Fazer um lanche, zelando pelos conceitos mínimos de educação é comprovadamente impossível, mas a garotada dá o maior valor num sanduichão e a gente que é pai, ó, embarca...
Tudo começa na hora do pedido. Aviso logo aos meninos, para nos determos nos despretensiosos. Nada de espécimes no superlativo. Se os simplesinhos já dão um trabalho no manuseio, que dirá os gigantões. Sugiro uns exemplares da família do ‘Xis’ (que, segundo a minha filha, quer dizer queijo em inglês, e não é xis, pai, é cheese). Ah, tá.
Então, mãos à obra. O arranjo, fumegante, me chega abrigado numa cestinha e vestido em um plastiquinho todo molenga. Examino, movimento o sanduíche entre as mãos buscando um lugarzinho menos quente para aprumar o tato e um espaço mais ou menos organizado, limitado pelas duas fatias de pão em que eu possa, com confiança, dar a primeira mordida. Dimensiono a amplitude da mordedura (nessa hora, lembro aos meninos a reportagem da TV que mostrava aquele bichinho da Tasmânia e contava que ele tem, proporcionalmente, a maior abertura de boca entre os mamíferos. Com os incisivos a postos, deduzo que esse povo da TV não, ainda não mediu um sapiens devorando um fast-food muito dos seus porrudo), inclino o xistanic uns 30 graus, assim, para bombordo, miro num vértice ornado por uma folhinha de alface e preenchido por um riozinho de maionese e ketchup, fecho os olhos e ataco.
O resultado desta primeira investida foi uma casquinha amarelinha de milho escorregando pela bochecha e se acomodando soberana, na parte mediana do meu queixo; uma pinta ridícula de molho rosé na ponta do nariz; um patético desenho de especiarias nas reentrâncias do bigode; e a boca cheia, tentando articular um pedido para que alguém, pelo amor de Deus me socorresse com um ‘lenfinho’ de papel.
Os meninos, nem aí.
Percebi que vigora um acordo tácito neste ritual bizarro de atacar um sanduíche. Os comensais, parece que reconhecendo a indelicadeza da coisa, fecham-se em si. Impõem-se o fim único de destruir aquele conjunto calórico. E, alheios aos anteparos sociais, retornam alguns milhares de anos na história e deixam-se dominar pelo instinto. Sucumbem aos tiques primitivos, aos lambuzeios neandertalenses. A palavra, falada, é claro, dá lugar somente a alguns grunhidos e todos, objetivando única e exclusivamente, mais um chumaço de ‘lenfinhos’. Eu, besta que não sou, segui o bonde. Baixei a cabeça e esqueci do mundo. O intervalo permitido nesta batalha é destinado somente a um gole de refri, para dar aquela força na ingestão. E depois, é vapt, vapt, vapt...
Uma reflexão, milagrosamente, de vez em vez, interrompe este sistema caótico e desperta a mente para um detalhe extraordinariamente lógico: há uma indicação nítida de que tem pouco pão, para muito recheio. E esta observação vai se avolumando quentinha, bem naquela quinazinha da embalagem plástica.
Ao final da aventura, não tive coragem, como fizeram os meninos e todos os outros que estavam na lanchonete, de virar o plastiquinho do avesso e, sem remorsos, comer aquele cuizinho acumulado na dobra (eu, hein! Sou um cara de responsa, mas que deu vontade de levar aquela sobrazinha pra casa e comer com farinha, ah, isso deu). Mas como os outros, estava todo breado, reivindicando uma redentora sensação de adstringência nas mãos. A fila do lavatório, por sua vez, estava um horror, e tive que me contentar com mais uns ‘lenfinhos’. Aliás, segundo uma pesquisa da Universidade de Harvard, comer sanduíche na rua é a atividade humana que mais consome lencinho de papel.
Não duvido, não. A cestinha ficou por acolá mesmo.
sábado, 13 de março de 2010
Recauchutagem de havaianas
Rapá, agorinha fui enfiar o pé na minha havainas e não é que a bicha arrebentou lá naquele garguelo onde se acomodam o dedão e o dedo médio? Saiu aquele disco de borracha que segura a tira por debaixo da sola. Fiquei olhando prá aquilo...ai me lembrei que quando moleques, lá dr. Moraes, não sei se era o papai ou a mamãe que dava um jeito de prolongar a utilização do calçado mais popular daquela época.
Era só unir um botão (desses de camisa) com agulha e linha ao toco de borracha que sobrara e pronto, lá se ia de novo mais alguns passos de bônus pro velho chinelo, que o Chico Anisio propagandeava.
Era só unir um botão (desses de camisa) com agulha e linha ao toco de borracha que sobrara e pronto, lá se ia de novo mais alguns passos de bônus pro velho chinelo, que o Chico Anisio propagandeava.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Uma morte sentida
Hoje, logo cedo, recebi o impacto da morte do grande Glauco Vilas Boas, e de seu filho, Raoni. Os dois tiveram a casa invadida por ladrões, em Osasco, São Paulo, esta madrugada.
Em nossa adolescência, a revisa "Chiclete com Banana", que Glauco fazia junto com o Angeli e o Laerte, foi uma referência em termos de humor inteligente. Ele escrachava com o homem urbano, principalmente o de classe média, mostrando suas paranóias, seus preconceitos, sua pequenez. Inspirado na teoria freudiana do Complexo de Édipo, criou o Geraldão, o onanista compulsivo que queria traçar a mãe de qualquer maneira. Tinha o Vicente Tarente que, apesar de ter rendido menos tiras que outros personagens, me divertia bastante, por ser a descrição exata de meia dúzia de figuras que eu conhecia. Tinha a dona Marta, paulistana balzaquiana, sempre tentando consumar sua ninfomania, mesmo que para isso precisasse usar golpes baixos, tipo, encomendar uma pizza e atacar o entregador. Tinha o casal Neuras, bem anos 80, com seus cortes de cabelo estilosos e a briga pelas coisas mais insignificantes possíveis. Ridicularizando essas categorias, Glauco e sua turma ofereceram a seus leitores outras visões de mundo. Mesmo que a intenção não fosse de politizar, havia um discurso crítico, que se acentuou no Angeli, nos anos seguintes, por exemplo.
Ao mostrar as baixezas do Ser Humano, Glauco nos colocava diante do espelho (desculpem o clichê) para nos revelar a nós mesmos em toda a nossa fragilidade. Porque rir das tiras do Glauco era um sinal dessa consciência.
Uma mente criativa, silenciada pela estupidez de assassinos ignorantes do valor de sua vítima: até onde esse abismo que cria pessoas destituídas de compaixão vai se abrir?
Em nossa adolescência, a revisa "Chiclete com Banana", que Glauco fazia junto com o Angeli e o Laerte, foi uma referência em termos de humor inteligente. Ele escrachava com o homem urbano, principalmente o de classe média, mostrando suas paranóias, seus preconceitos, sua pequenez. Inspirado na teoria freudiana do Complexo de Édipo, criou o Geraldão, o onanista compulsivo que queria traçar a mãe de qualquer maneira. Tinha o Vicente Tarente que, apesar de ter rendido menos tiras que outros personagens, me divertia bastante, por ser a descrição exata de meia dúzia de figuras que eu conhecia. Tinha a dona Marta, paulistana balzaquiana, sempre tentando consumar sua ninfomania, mesmo que para isso precisasse usar golpes baixos, tipo, encomendar uma pizza e atacar o entregador. Tinha o casal Neuras, bem anos 80, com seus cortes de cabelo estilosos e a briga pelas coisas mais insignificantes possíveis. Ridicularizando essas categorias, Glauco e sua turma ofereceram a seus leitores outras visões de mundo. Mesmo que a intenção não fosse de politizar, havia um discurso crítico, que se acentuou no Angeli, nos anos seguintes, por exemplo.
Ao mostrar as baixezas do Ser Humano, Glauco nos colocava diante do espelho (desculpem o clichê) para nos revelar a nós mesmos em toda a nossa fragilidade. Porque rir das tiras do Glauco era um sinal dessa consciência.
Uma mente criativa, silenciada pela estupidez de assassinos ignorantes do valor de sua vítima: até onde esse abismo que cria pessoas destituídas de compaixão vai se abrir?
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segunda-feira, 8 de março de 2010
Cirque du Soleil
Vejam até o final. É um dos momentos do Show Varekai que eu mais gosto.
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varekai
domingo, 7 de março de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
terça-feira, 2 de março de 2010
Saulo Caraveo no "Timbres"
O Saulo (meu professor de guitarra) vai se apresentar no programa da Tv Cultura.
Vale a pena ir lá no São José.
Vale a pena ir lá no São José.
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