(Depois de 6 meses, publico aqui o texto-homenagem que o Flavio Dias me deu prá postar. Desculpa ai Flávio!)
Nascida em Barcarena,
Em 1912.
Surgiu uma nobre e forte mulher.
Mourejou o vasto solo,
Das matas dos encantados.
Venceu palmo à palmo,
Os obstáculos...
O sol a pino do Marajó.
O toró inclemente da Amazônia.
A Pororoca serena da maré alta.
Viu duas grandes guerras,
Tão longe e tão próxima de nós.
Viu florescer alegria,
Na forma de netos, bisnetos...
Pioneira da grande familia,
Na longa estrada caminheira.
Mãe, avó, bisavó e tataravó.
Todas reunidas em uma só,
Minha querida vovó, dona Zenô.
RUMO AOS 100!
Flávio Amorim Dias (25-12-2010)
2 comentários:
Eita, meu irmão! A publicação demorou tudo isso mas o poema valeu a espera! O Flávio devia publicar mais vezes aqui no Pirão.
Eu nem sabia a data de nascimento da nossa vó Zenor. Aliás, peço desculpas se nem o nome todo dela eu sei.
Todos nós, netos e bisnetos, devemos aproveitar a oportunidade de termos ainda nossa avó. Peço a todos que lerem este comentário que façam mais visitas à ela. Afinal, estamos caminhando pra melhor idade e certamente que nem um de nós ia gostar de ser esquecido por nossos familiares. Deixemos de lado os passeios e prazeres do final de semana pra fazer um carinho naquele rosto tão macio. Ela tem passado mal, com falta de ar. Esta é uma exigência da neta mais velha (46 anos).
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